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    1808: Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil

    Por Laurentino Gomes
    Existem 15 citações disponíveis para 1808: Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil

    Sobre

    O maior fenômeno de vendas do mercado editorial brasileiro na categoria não-ficção é agora relançado em versão atualizada e ampliada pela Globo Livros.



    1808, de Laurentino Gomes, já vendeu mais de 1 milhão de exemplares, e nessa nova edição traz um capítulo inédito com informações até hoje pouco conhecidas a respeito da criação do Reino Unido de Brasil, Portugal e Algarves, que completa duzentos anos em 2015.



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    Citações de 1808: Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil

    “Aqui, a natureza tem feito muita coisa — o homem, nada. Aqui, a natureza oferece inumeráveis temas de estudo e admiração, enquanto os homens continuam a vegetar na escuridão da ignorância e na extrema pobreza, consequência apenas da preguiça.”

    O resultado da combinação de má gestão das finanças públicas com falta de liberdades individuais foi a Revolução Francesa de 1789. O povo, incitado pela burguesia, ocupou as ruas, destronou a realeza e implantou um novo regime, até então desconhecido na história da humanidade, que pregava justiça e a participação popular no governo sob o lema “Liberdade, Igualdade, Fraternidade”.

    “A tendência de a abundância de riquezas naturais enfraquecer as instituições e solapar o desenvolvimento sustentado das nações é quase uma maldição”,

    “Pena que um tão lindo país não seja colonizado por uma nação ativa e inteligente”,

    Um detalhe até hoje infelizmente mal explicado nos livros didáticos de história do Brasil desafia a compreensão de estudantes e leitores: por que a palavra “Algarves” aparece em destaque na denominação do novo Reino Unido? Por que não apenas “Reino Unido de Brasil e Portugal”, mais fácil de entender? A explicação tem raízes na milenar história da colonização da península Ibérica. Ocupada por fenícios, cartagineses e romanos no milênio anterior ao nascimento de Cristo, essa antiquíssima região debruçada sobre o mar Mediterrâneo, ao sul do território português, passou ainda pelas mãos dos visigodos e dos mouros, que a batizaram como Al-Gharb — expressão que, em árabe, significa “O Oeste” (em relação à Andaluzia, na atual Espanha, também em posse dos muçulmanos). Em 1249, durante a Reconquista, como ficou conhecido o período da expulsão dos mouros, foi incorporada aos novos domínios lusitanos e Al-Gharb viraria Algarve em português. Nos séculos seguintes, sempre manteve certo grau de autonomia na geografia e na estrutura do estado português.

    Outra herança da época de dom João é a prática da “caixinha” nas concorrências e nos pagamentos dos serviços públicos.

    O começo do século xix foi um tempo de pesadelos e sobressaltos para reis e rainhas. Dois

    “Preferindo abandonar a Europa, dom João procedeu com exato conhecimento de si mesmo”, escreveu

    “uma massa calcinada de cinzas, sobre um pedestal de ferro derretido, negro e horrível, que uma legião fantasmagórica tentava derrubar”, segundo

    “Nosso rei está louco”, declarou o médico Richard Warren, em 1788. Nos

    Nos últimos duzentos anos, mais livros foram escritos sobre Napoleão do que sobre qualquer outra pessoa na história, com exceção apenas de Jesus Cristo. Mais

    “A época de dom João VI estava destinada a ser na história brasileira, pelo que diz respeito à administração, uma era de muita corrupção e peculato”, avaliou Oliveira Lima.[362] “A corrupção medrava escandalosa e tanto contribuía para aumentar as despesas como contribuía o contrabando para diminuir as rendas.”[363]

    Enquanto esteve preso em Santa Helena, Napoleão ditou suas memórias, nas quais fez um balanço da vida e da carreira militar, com suas conquistas e derrotas. Para dom João VI reservou uma só frase, lacônica: “Foi o único que me enganou”.

    Nenhum outro período da história brasileira testemunhou mudanças tão profundas, decisivas e aceleradas quanto os treze anos em que a corte portuguesa morou no Rio de Janeiro. Num

    Num espaço de apenas uma década e meia, o Brasil deixou de ser uma colônia fechada e atrasada para se tornar um país independente. Por

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