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    1929: Quebra da bolsa de Nova York: a história real dos que viveram um dos eventos mais impactantes do século

    Por Ivan Sant'Anna
    Existem 12 citações disponíveis para 1929: Quebra da bolsa de Nova York: a história real dos que viveram um dos eventos mais impactantes do século

    Sobre



    Em 1929, Ivan Sant?Anna descreve em detalhes os dias, semanas e meses que precederam a quebra da Bolsa de Nova York, o grande colapso do mercado financeiro norte-americano e mundial, a partir da trajetória de personalidades famosas e pessoas comuns.
    Para narrar os eventos de um dos capítulos mais sombrios e complexos do capitalismo mundial, o autor pesquisou a fundo a vida de pessoas que tiveram, em questão de horas, seus destinos retraçados. Superando a aridez das análises econômicas, Sant?Anna oferece ao leitor a dimensão humana dos acontecimentos.
    Charlie Chaplin, Joe Kennedy, Irving Berlin. A vidente Evangeline Adams, o banqueiro Jack Morgan. O carteiro Homer Dowdy e sua esposa doente. A adolescente Jolan Slezsak. Os relatos revelam como o ano de 1929 mudou a vida de cada um deles. Tristes, comoventes, impactantes, surpreendentes ? esse mosaico de histórias compõe um retrato singular dos anos 1920.
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    Citações de 1929: Quebra da bolsa de Nova York: a história real dos que viveram um dos eventos mais impactantes do século

    Não é exagero afirmar que Hitler foi a consequência mefistofélica da queda da Bolsa.

    Amadeo Peter Giannini, do Bank of America, John Jakob Raskob, do Empire State Building, Charles E. Merrill, da Merrill Lynch, e David Sarnoff, da RCA, assim como o já citado Joe Kennedy, foram notáveis exceções naquela década de fracassados.

    Bolsa de Valores estava fechada a… visitantes. Se, ao fazer isso, o presidente em exercício, Richard Whitney, quis evitar o pânico, ele não poderia ter tomado decisão pior. Não percebeu que as pessoas se impressionam muito mais com o que imaginam do que com o que veem.

    O músico Irving Berlin viu o valor de sua carteira de ações reduzido a praticamente zero. Mas recebeu a notícia com tranquilidade. Continuou investindo na Bolsa, todos os meses, o dinheiro que recebia de direitos autorais. Iria fazer isso pelos próximos sessenta anos, nos quais recuperaria, e multiplicaria, cada centavo perdido.

    As perdas acumuladas na Bolsa entre 3 de setembro, dia em que o mercado fez um topo, e a Terça-Feira Negra haviam somado espantosos 50 bilhões de dólares, dez vezes a quantidade de moeda em circulação nos Estados Unidos naquela época.

    Foram tempos sombrios, caracterizados por persistente deflação e violenta queda no consumo. Praticamente não surgiram novos investimentos e as falências se sucederam em proporções jamais vistas na América.

    Durante a Grande Depressão, desempregados aguardam pacientemente na fila, em pleno inverno, a hora de receberem sua refeição gratuita Nova York, EUA, novembro de 1930 Latinstock/© Bettmann/corbis/Corbis (DC)

    Desde muito antes da abertura, os telefones das sociedades corretoras tocavam sem parar. Clientes de todos os estados e dos territórios do Alasca e do Havaí, tendo passado a noite fazendo planos para seus negócios na Bolsa — uns, desanimados, querendo pular fora; outros, achando que o mercado fizera um fundo na véspera, desejavam comprar a preços de barganha —, queriam logo passar suas ordens antes que as linhas ficassem congestionadas.

    Um erro comum nas pessoas que têm sucesso em determinado momento da vida é o de confundir o fato (correto) de que foram vencedores porque estavam do lado certo com o fato (incorreto) de que qualquer posição que assumam passa a ser imediatamente a certa. Isso acontece em todos os ramos de atividade e em todas as profissões. E com Jesse Livermore não foi diferente.

    Logo vieram outras jogadas especulativas, cada uma mais sofisticada do que a anterior, com destaque para os pools de ações. Nesses pools, que poderíamos definir como “puxadas”, vários corretores se reuniam, adquiriam grandes lotes de determinado papel e começavam a espalhar notícias favoráveis a respeito dele, inclusive subornando jornalistas. Isso atraía levas de compradores gananciosos, em busca de um lucro fácil. Os

    Em 1914, quando estourou a Grande Guerra, um dólar custava 4,2 marcos. Em 1922, a cotação subira 166.500% para 7 mil. Um ano depois, no verão de 1923, o dólar era trocado por 200 mil marcos. No final do outono esse valor subiu para inacreditáveis 4,2 trilhões de marcos. Em novembro de 1923, a taxa mensal de inflação na Alemanha atingiu 10.121% e a moeda simplesmente perdeu seu poder de compra. O próprio dólar em espécie só tinha utilidade quando eram cédulas de baixo valor, pois ninguém seria ingênuo o bastante para comprar alguma coisa com uma nota de vinte dólares, por exemplo, e receber o troco em notas de 20 bilhões de marcos, que em poucas horas nada valeriam.

    A revolução feminina americana de costumes também começara. As mulheres já podiam usar cabelos curtos, sem serem consideradas indecentes, e mostrar as pernas — as barras das saias subiram do tornozelo para o joelho. No

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