Dicas sucintas sobre aspectos relevantes da produtividade pessoal, marketing profissional, relacionamentos, estratégia de carreira e outros tópicos relevantes para o sucesso. Veja as primeiras páginas:
INTRODUÇÃO
Ping, você nasceu! Exceto nos tristes e pouquíssimos casos muito infelizes, no nascimento a pessoa já recebe muita coisa boa da vida: os pais, a luz, o carinho de muita gente, votos de vida longa e feliz, cuidados iniciais, proteção. Por um longo tempo, a pessoa estará apenas recebendo. Chega uma hora, entretanto, que precisa começar a retribuir, a mandar a bolinha de volta: Pong! Isso é alimentar o jogo da vida.
Algumas pessoas, cegas pelo egoísmo, não aprendem a jogar a bola de volta, a fazer o pong. Só querem receber, reclamar, exigir, reivindicar. Julgam-se permanentemente mal tratadas pelo mundo e pelos outros, desenvolvem atitudes hostis, fecham-se contra tudo e contra todos, evitam dar qualquer coisa que seja a quem quer que seja. Ao longo do tempo, começam a colher os frutos podres do seu comportamento mesquinho: os outros vão-se fechando também, vão-se tornando mais econômicos em relação a elas, vão evitando estabelecer relações mais sólidas e produtivas com tais pessoas.
Outras efetivamente se preocupam com os outros, orientam-se por suas necessidades e desejos, querem ajudar, partilhar. No trabalho, no dia a dia, por exemplo. Há pessoas que ao trabalhar o fazem com amor ao cliente, entram em empatia profunda com ele, sentem suas vontades e dificuldades. Na vida social, na igreja, no clube, alguns arregaçam as mangas e prontificam-se a colaborar. Um bêbedo tenta atravessar a rua movimentada, expondo-se ao risco. De repente, aparece alguém que o segura, que se envolve com ele, que não o deixa arriscar-se, que o ajuda a atravessar em segurança. Não é um anjo; é um pai, um irmão, um amigo, enfim, uma pessoa que vive na terra e faz a sua parte.
Antes de aprender “técnicas” de relacionamento, a pessoa precisa ter amor no coração. Antes de preocupar-se com a adequação da roupa, ela precisa ter bondade dentro da roupa que veste. Antes de desenvolver uma argumentação poderosa, ela tem de querer o bem do outro, efetivamente. Antes de praticar o marketing pessoal, tem de ser uma pessoa de valor. Em vez de ser competitivo, como muitas vezes erroneamente manda o figurino, ela tem de ser cooperativa. Cooperar é melhor que competir. Dar de si é o primeiro passo para habilitar-se a receber.
Ninguém atinge o sucesso por si mesmo. O sucesso vem dos outros. Para que a pessoa tenha sucesso verdadeiro é necessário que os outros votem nela, ou comprem seus produtos ou projetos, ou apoiem suas causas. O outro é a razão de ser de qualquer trabalho. Fazer pelos outros é a melhor propaganda.
1 - QUANTO MAIS EU, PIOR
A pessoa diz: “Eu e o Mauro fomos...”. O primeiro problema é a deselegância. O certo é: “O Mauro e eu fomos...”. Muitos têm uma tendência a falar o eu primeiro, seja por aprendizado ou até talvez por ser mais “lógico” do ponto de vista da gramática natural do nosso cérebro. Mas, é bom acabar esse hábito e aprender um novo, o de referir-se sempre aos outros primeiro. O segundo problema é estar centrado no eu. Algumas pessoas não conseguem concentrar o raciocínio no assunto ou nas outras pessoas. Sempre se colocam no melhor lugar - o centro do mundo. Com isso, desagradam. Alguns mudam esse eu para nós, tentando passar por humildes: “Nós (querendo dizer eu) fomos ao Rio...”. Esse truque não funciona e acresce um novo problema, que é o julgar-se humilde (os outros é que deveriam julgar).
Esquecer um pouquinho de si mesmo é sempre bom. Isso traz um benefício imediato, que é o de abrir os ouvidos. O outro benefício é começar a perceber o valor dos outros, a importância dos assuntos, o peso real que o mundo exterior tem sobre a nossa vida. Tudo isso leva a estratégias de marketing pessoal mais sensatas e eficazes.
INTRODUÇÃO
Ping, você nasceu! Exceto nos tristes e pouquíssimos casos muito infelizes, no nascimento a pessoa já recebe muita coisa boa da vida: os pais, a luz, o carinho de muita gente, votos de vida longa e feliz, cuidados iniciais, proteção. Por um longo tempo, a pessoa estará apenas recebendo. Chega uma hora, entretanto, que precisa começar a retribuir, a mandar a bolinha de volta: Pong! Isso é alimentar o jogo da vida.
Algumas pessoas, cegas pelo egoísmo, não aprendem a jogar a bola de volta, a fazer o pong. Só querem receber, reclamar, exigir, reivindicar. Julgam-se permanentemente mal tratadas pelo mundo e pelos outros, desenvolvem atitudes hostis, fecham-se contra tudo e contra todos, evitam dar qualquer coisa que seja a quem quer que seja. Ao longo do tempo, começam a colher os frutos podres do seu comportamento mesquinho: os outros vão-se fechando também, vão-se tornando mais econômicos em relação a elas, vão evitando estabelecer relações mais sólidas e produtivas com tais pessoas.
Outras efetivamente se preocupam com os outros, orientam-se por suas necessidades e desejos, querem ajudar, partilhar. No trabalho, no dia a dia, por exemplo. Há pessoas que ao trabalhar o fazem com amor ao cliente, entram em empatia profunda com ele, sentem suas vontades e dificuldades. Na vida social, na igreja, no clube, alguns arregaçam as mangas e prontificam-se a colaborar. Um bêbedo tenta atravessar a rua movimentada, expondo-se ao risco. De repente, aparece alguém que o segura, que se envolve com ele, que não o deixa arriscar-se, que o ajuda a atravessar em segurança. Não é um anjo; é um pai, um irmão, um amigo, enfim, uma pessoa que vive na terra e faz a sua parte.
Antes de aprender “técnicas” de relacionamento, a pessoa precisa ter amor no coração. Antes de preocupar-se com a adequação da roupa, ela precisa ter bondade dentro da roupa que veste. Antes de desenvolver uma argumentação poderosa, ela tem de querer o bem do outro, efetivamente. Antes de praticar o marketing pessoal, tem de ser uma pessoa de valor. Em vez de ser competitivo, como muitas vezes erroneamente manda o figurino, ela tem de ser cooperativa. Cooperar é melhor que competir. Dar de si é o primeiro passo para habilitar-se a receber.
Ninguém atinge o sucesso por si mesmo. O sucesso vem dos outros. Para que a pessoa tenha sucesso verdadeiro é necessário que os outros votem nela, ou comprem seus produtos ou projetos, ou apoiem suas causas. O outro é a razão de ser de qualquer trabalho. Fazer pelos outros é a melhor propaganda.
1 - QUANTO MAIS EU, PIOR
A pessoa diz: “Eu e o Mauro fomos...”. O primeiro problema é a deselegância. O certo é: “O Mauro e eu fomos...”. Muitos têm uma tendência a falar o eu primeiro, seja por aprendizado ou até talvez por ser mais “lógico” do ponto de vista da gramática natural do nosso cérebro. Mas, é bom acabar esse hábito e aprender um novo, o de referir-se sempre aos outros primeiro. O segundo problema é estar centrado no eu. Algumas pessoas não conseguem concentrar o raciocínio no assunto ou nas outras pessoas. Sempre se colocam no melhor lugar - o centro do mundo. Com isso, desagradam. Alguns mudam esse eu para nós, tentando passar por humildes: “Nós (querendo dizer eu) fomos ao Rio...”. Esse truque não funciona e acresce um novo problema, que é o julgar-se humilde (os outros é que deveriam julgar).
Esquecer um pouquinho de si mesmo é sempre bom. Isso traz um benefício imediato, que é o de abrir os ouvidos. O outro benefício é começar a perceber o valor dos outros, a importância dos assuntos, o peso real que o mundo exterior tem sobre a nossa vida. Tudo isso leva a estratégias de marketing pessoal mais sensatas e eficazes.