Merlin Coverley apresenta, em “A Arte de Caminhar”, uma reflexão acerca da atividade de caminhar e sua relação com a criação e a escrita. Para isso, vale-se de dados biográficos e das obras de autores de diversas regiões e épocas que tinham a atividade incorporada em sua rotina, sejam como simples caminhantes, como peregrinos, pedestres ou flanêurs. Em comum, a maioria desses autores tem na caminhada uma fonte inesgotável de inspiração e questionamento, fortemente incorporada em suas criações. Como a caminhada adquiriu esse status? Por que algo tão óbvio - como colocar um pé diante do outro - adquiriu um valor tão elevado? O autor apresenta e analisa algumas respostas possíveis.
A arte de caminhar: O escritor como caminhante
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