Como os serviços de inteligência americanos encontraram Osama Bin Laden
"O aparato militar e de inteligência dos Estados Unidos era até 2001, com certeza, um produto da Guerra Fria. Os inimigos eram a União Soviética e países que representavam potencialmente uma ameaça aos EUA. Eram fáceis de ser detectados ainda que fossem alvos bem guardados. O homem por trás do Onze de Setembro, ao contrário, era relativamente indefeso, mas extremamente difícil de ser localizado”
Mark Bowden
No dia 7 de outubro de 2001, menos de um mês depois dos ataques do Onze de Setembro, os Estados Unidos invadiram o Afeganistão. Acreditavam que tinham encurralado o líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, em Tora Bora, mas ele desapareceu e seus rastros se tornaram cada vez mais distantes. Nos anos seguintes, o país se viu lutando contra uma organização invisível, apátrida e bem financiada.
Em A caçada, o jornalista investigativo Mark Bowden descreve passo a passo o trabalho das forças militares dos Estados Unidos e dos organismos de inteligência para desenvolverem novas estratégias em resposta ao principal desafio da segurança nacional do país. Com acesso inédito a fontes-chave, incluindo o presidente Barack Obama e importantes nomes da Casa Branca, da CIA e do Pentágono, descreve em detalhes como as decisões foram tomadas e elucida pontos cruciais das ações militares.
Após milhares de missões de forças especiais no Iraque e no Afeganistão, a arma certa para a caçada a Osama bin Laden finalmente havia evoluído. Em 2011, a inteligência apontava para uma mansão na cidade paquistanesa de Abbottabad. As chances estimadas de que o líder da Al-Qaeda estivesse no local eram de 50%. Bowden revela que três estratégias foram planejadas e que Obama optou pelo embate certeiro e cara a cara com o inimigo.
A caçada
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