Ray Bradbury não gosta de ser referido como autor de ficção científica. E por um bom motivo: ele não é um autor de ficção científica. Ao menos segundo o senso comum sobre o gênero, baseado em fantasias futuristas nas quais a descrição dos artefatos, da tecnologia, é fundamental. Ao contrário, em Bradbury o fundamental é a condição humana de seus personagens. Neste sentido, ele é uma espécie de Georges Simenon, vulgarmente tido por autor policial quando é, de fato, um romancista psicológico. Enquanto Bradbury é, afinal, um autor político. Não por acaso, seu livro mais justamente famoso, Farenheit 451 (filmado por Truffaut), forma, ao lado de 1984 de Orwell e de Admirável mundo novo de Huxley, a grande trilogia sobre a distopia (ou anti-utopia) moderna. Bradbury é, ainda, um mestre da história curta. Por fim, é um grande escritor, que usualmente funde a descrição mais detalhista às metáforas mais surpreendentes.
A cidade inteira dorme e outros contos breves
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Ray Bradbury não gosta de ser referido como autor de ficção científica. E por um bom motivo: ele não é um autor de ficção científica. Ao menos segundo o senso comum sobre o gênero, baseado em fantasias futuristas nas quais a descrição dos artefatos, da tecnologia, é fundamental. Ao contrário, em Bradbury o fundamental é a condição humana de seus personagens. Neste sentido, ele é uma espécie de Georges Simenon, vulgarmente tido por autor policial quando é, de fato, um romancista psicológico. Enquanto Bradbury é, afinal, um autor político. Não por acaso, seu livro mais justamente famoso, Farenheit 451 (filmado por Truffaut), forma, ao lado de 1984 de Orwell e de Admirável mundo novo de Huxley, a grande trilogia sobre a distopia (ou anti-utopia) moderna. Bradbury é, ainda, um mestre da história curta. Por fim, é um grande escritor, que usualmente funde a descrição mais detalhista às metáforas mais surpreendentes.
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