“Tenho medo de católico matando protestante e vice-versa.
Tenho medo de branco matando negro e vice-versa.
Tenho medo de inglês matando irlandês e vice-versa.
Tenho medo de jovem matando velho e vice-versa.
Tenho medo de comunista matando capitalista e vice-versa.
Mas...robôs? Por Deus, eu adoro robôs.”
Assim, Ray Bradbury, autor de “Fahrenheit 451”, expressou (em carta de 1974 para o também escritor Brian Sibley) o seu destemor dos robôs e seu temor de gente e vice-versa. Fora a paixão robótica, o trecho de Bradbury vai ao encontro do que o leitor se depara em “A Dama do MASP”.
A trama “policialesca”, um tanto fantástica, mascara o real objetivo da narrativa: abordar temas pulsantes e bem atuais. O autor – José Manoel Torres – alinhava “história de verdade” com ficção para confrontar questões como terrorismo, fundamentalismo, nazismo, sionismo, fanatismo, misticismo, ortodoxia, conflitos raciais, embates bélicos, ideológicos, políticos, humanos.
A morte exótica de um alemão na pinacoteca do Museu de Arte de São Paulo (MASP) dá partida a uma investigação policial que levará a trama por caminhos surpreendentes. Entre eles, a rapina de obras de arte de famílias judias, espoliadas pelos nazistas durante o Terceiro Reich. O livro é um jogo divertido que alterna mistério e revelações inesperadas para mostrar que tudo na vida e na história tem duas faces, vice e versa.
Tenho medo de branco matando negro e vice-versa.
Tenho medo de inglês matando irlandês e vice-versa.
Tenho medo de jovem matando velho e vice-versa.
Tenho medo de comunista matando capitalista e vice-versa.
Mas...robôs? Por Deus, eu adoro robôs.”
Assim, Ray Bradbury, autor de “Fahrenheit 451”, expressou (em carta de 1974 para o também escritor Brian Sibley) o seu destemor dos robôs e seu temor de gente e vice-versa. Fora a paixão robótica, o trecho de Bradbury vai ao encontro do que o leitor se depara em “A Dama do MASP”.
A trama “policialesca”, um tanto fantástica, mascara o real objetivo da narrativa: abordar temas pulsantes e bem atuais. O autor – José Manoel Torres – alinhava “história de verdade” com ficção para confrontar questões como terrorismo, fundamentalismo, nazismo, sionismo, fanatismo, misticismo, ortodoxia, conflitos raciais, embates bélicos, ideológicos, políticos, humanos.
A morte exótica de um alemão na pinacoteca do Museu de Arte de São Paulo (MASP) dá partida a uma investigação policial que levará a trama por caminhos surpreendentes. Entre eles, a rapina de obras de arte de famílias judias, espoliadas pelos nazistas durante o Terceiro Reich. O livro é um jogo divertido que alterna mistério e revelações inesperadas para mostrar que tudo na vida e na história tem duas faces, vice e versa.