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    A dança do universo

    Por Gleiser, Marcelo
    Existem 11 citações disponíveis para A dança do universo

    Sobre

    O que aconteceu no momento da Criação? Houve um minuto determinado em que o Universo que nos rodeia surgiu? Essas são questões tão antigas como a própria humanidade. Muitos procuram a resposta nos mitos e na religião. Outros nas teorias científicas. Em A dança do Universo, o físico Marcelo Gleiser mostra em linguagem clara que esses dois enfoques não são tão distantes quanto imaginamos, apresentando versões de diversas culturas para o mistério da Criação, até desembocar na explicação da ciência moderna para o surgimento do Universo.
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    Citações de A dança do universo

    De um lado temos os iônicos, propondo que em sua essência a Natureza pode ser reduzida a um único princípio material, seja ele a água, para Tales, o ilimitado, para Anaximandro, ou o ar, para Anaxímenes.

    Para Platão, o mundo é dividido em duas partes, o mundo das idéias e o mundo dos sentidos.

    Quando lhe perguntaram o que era difícil, Tales respondeu: “Conhecer a si próprio”. Quando lhe perguntaram o que era fácil, respondeu: “Dar conselhos”.

    a verdadeira sabedoria está na compreensão da impossibilidade de a mente humana entender a natureza infinita de Deus, na qual todos os opostos se combinam.

    “Bom senso é o conjunto de todos os preconceitos que adquirimos durante nossos primeiros dezoito anos de vida”.

    Newton via o Universo como manifestação do poder infinito de Deus. Não é exagero dizer que sua vida foi uma longa busca de Deus, uma longa busca de uma comunhão com a Inteligência Divina, que Newton acreditava dotar o Universo com sua beleza e ordem. Sua ciência foi um produto dessa crença, uma expressão de seu misticismo racional, uma ponte entre o humano e o divino.

    De modo a transcender essa limitação, Cusa usou extensivamente seu “princípio da coincidência dos opostos”, argumentando que todas as aparentes contradições são unificadas no infinito, ou seja, em Deus. Essas idéias tiveram conseqüências interessantes para o pensamento cosmológico de Cusa; seu Universo não podia ter um centro, porque é impossível achar seu centro perfeito. Isso recorda-nos muito a idéia de Platão que encontramos anteriormente, de que um círculo só pode existir concretamente no mundo das idéias. Conseqüentemente, Cusa removeu a Terra, ou qualquer outro corpo celeste, do centro do Universo; como o centro era o ponto da perfeição absoluta, apenas Deus poderia ocupá-lo. E, como todos os opostos se combinam no infinito, Deus ocupava também a fronteira externa do Universo.

    Einstein chamou essa inspiração religiosa da criatividade científica de “sentimento cósmico-religioso”. Ele se referiu a esse sentimento como “a fonte de inspiração mais poderosa e nobre da pesquisa científica”, fruto de uma “profunda convicção na racionalidade do Universo”, que se expressa através de uma “extasiante perplexidade perante a harmonia da lei natural”.

    Mitos são histórias que procuram viabilizar ou reafirmar sistemas de valores, que não só dão sentido à nossa existência como também servem de instrumento no estudo de uma determinada cultura.

    De acordo com uma lenda bem suspeita, quando Galileu finalmente se pôs de pé, ele sussurrou as palavras “eppur si muove”, “e mesmo assim ela se move”. Verdadeira ou não, essa lenda simboliza a força com que Galileu acreditava em suas idéias, que nem mesmo a humilhação sofrida durante o longo julgamento abalou. E ele certamente teve a palavra final. Cópias

    imagine que o mundo seja algo como uma gigantesca partida de xadrez sendo disputada pelos deuses, e que nós fazemos parte da audiência. Não sabemos quais são as regras do jogo; podemos apenas observar seu desenrolar. Em princípio, se observarmos por tempo suficiente, iremos descobrir algumas das regras. As regras do jogo é o que chamamos de física fundamental.1   Podemos interpretar esse texto de dois modos diversos. Um é dizer que a física é apenas um modo racional de estudar a Natureza; outro é dizer que a física é mais do que um mero desafio intelectual, que a física é a linguagem dos deuses.

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