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    A força da idade

    Por Simone de Beauvoir
    Existem 5 citações disponíveis para A força da idade

    Sobre

    Ao integrar o conjunto de obras dedicadas às suas memórias, A força da idade compreende um período particularmente fecundo da trajetória de Simone de Beauvoir ? de 1929 a 1944 ?, constituindo-se num relato dos anos decisivos na formação literária, filosófica e política da intelectual francesa e delimitando a época áurea do existencialismo.

    Além de fazer um retrato da sua época, Simone de Beauvoir traduz aqui motivações e inspirações que a levaram a escrever seus primeiros livros. Como, por exemplo, delineou a trama de A convidada ? seu romance de estreia ?, e quais eram suas referências literárias e pessoais. Ela encara os acontecimentos com um arrebatamento tão particular que sua narrativa ganha um fôlego impressionante, e a realidade a toma por inteiro.

    Em paralelo, é possível conhecer também o cotidiano da intelectualidade de esquerda francesa da época. É nesse período que Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre começam a frequentar o Café Flore e a Closerie des Lilas, que se tornaram palcos de emblemáticas discussões sobre filosofia e literatura entre eles e outros grandes nomes, como Albert Camus.

    Simone inicia esta obra com o momento em que conhece a liberdade, ao terminar seus estudos na Sorbonne e sair da casa dos pais, e a termina no último ano da guerra que interrompeu um período de prazeres e descobertas em sua vida. Quinze anos de intensa agitação no cenário político europeu e a consolidação da carreira literária de uma das escritoras mais importantes do século XX. A força da idade é um relato indispensável para entender o mundo em que vivemos hoje, através do olhar apurado e distinto dessa grande personalidade que é Simone de Beauvoir.

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    Citações de A força da idade

    portanto, nos limitava, nada nos definia, nada nos sujeitava; nossas ligações com o mundo, nós é que as criávamos; a liberdade era nossa própria substância.

    “Entre nós”, explicava-me utilizando o vocabulário que lhe era caro, “trata-se de um amor necessário: convém que conheçamos também amores contingentes”.

    A palavra representa às vezes apenas uma maneira, mais hábil do que o silêncio, de calar-se.

    Quem não sente nada é incapaz de escrever, mas se a alegria e o horror nos sufocam sem que os dominemos, nunca poderemos exprimi-los.

    É impossível lançar alguma luz sobre a própria vida sem iluminar, em algum ponto, a dos outros.

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