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    A função social da guerra na sociedade tupinambá

    Por Florestan Fernandes
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    Sobre

    Poucas nações indígenas marcaram tanto o imaginário europeu quanto os tupinambás. Descritos por viajantes em best-sellers (para os padrões da época) europeus dos séculos XVI e XVII como índios de verve guerreira, com apreço pela antropofagia e pela luta feroz contra os invasores portugueses, os tupinambás sucumbiram ao genocídio da colonização (embora algumas tribos se autodenominem seus descendentes). Em 1951, num mundo ainda traumatizado pelo maior conflito armado da história, o jovem professor e sociólogo da Universidade de São Paulo, Florestan Fernandes, faz de sua tese de doutorado um ambicioso estudo sobre a guerra na extinta sociedade tupinambá. E, já que não poderia observá-los in loco, o faz por meio da leitura minuciosa de relatos e narrativas produzidos pelos viajantes europeus. O resultado é uma obra-prima: não há, cinqüenta anos depois, nenhum estudo equivalente sobre os tupinambás e, portanto, nenhuma obra mais oportuna para prosseguir com o relançamento pela Editora Globo das obras reunidas de Florestan Fernandes, um dos mais importantes intelectuais brasileiros.
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    Citações de A função social da guerra na sociedade tupinambá

    como as atividades guerreiras e as suas conseqüências afetavam toda a vida social dos tupinambá,

    Quais são os valores e os ideais que tornavam a guerra psicologicamente desejável?

    Reconstruir as situações sociais e os comportamentos individuais ou coletivos desencadeados pela guerra, ligá-los entre si de modo coerente com o contexto social e explicar causalmente a emergência e os efeitos sociais da guerra aborígene, eis o que gostaria de conseguir através da interpretação funcionalista dos dados fornecidos pelos cronistas.

    a guerra se nos apresenta como um fato social, no sentido restrito de existir como uma das instituições sociais incorporadas a sociedades constituídas.

    Ao contrário, sabia perfeitamente de antemão que a guerra se subordinava ao sistema mágico-religioso tribal, e que ela tinha importância na vida social dos tupinambá precisamente por causa dessa circunstância.

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