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    A garota que eu quero

    Por Markus Zusak
    Existem 11 citações disponíveis para A garota que eu quero

    Sobre

    Cameron Wolfe é o caçula de três irmãos, e o mais quieto da família. Não é nada parecido com Steve, o irmão mais velho e astro do futebol, nem com Rube, o do meio, cheio de charme e coragem e que a cada semana está com uma garota nova. Cameron daria tudo para se aproximar de uma garota daquelas, para amá-la e tratá-la bem, e gosta especialmente da mais recente namorada de Rube, Octavia, com suas ideias brilhantes e olhos verde-mar. Cameron e Rube sempre foram leais um com o outro, mas isso é colocado à prova quando Cam se apaixona por Octavia. Mas por que alguém como ela se interessaria por um perdedor como ele?

    Octavia, porém, sabe que Cameron é mais interessante do que pensa. Talvez ele tenha algo a dizer, e talvez suas palavras mudem tudo: as vitórias, os amores, as derrotas, a família Wolfe e até ele mesmo.

    ?A história de Zusak sobre o primeiro amor se transforma em um retrato complexo e autêntico dos desejos e das dores comuns de um garoto.?Publishers Weekly

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    Citações de A garota que eu quero

    As coisas sempre parecem deslizar para longe. Chegam até a gente, ficam por um momento e tornam a partir.

    De certo modo, era mais fácil apenas imaginar como seria, em vez de enfrentar a realidade da coisa.

    Acho que, quando alguém lhe conta uma coisa que costuma guardar, você se sente privilegiado, não por saber algo que ninguém mais sabe, mas por se sentir escolhido. Dá a impressão de que aquela pessoa quer que a vida dela se entrelace com a sua.

    É engraçado como há coisas neste mundo que só nos enchem o saco, mas de que a gente sabe que vai sentir falta quando se forem.

    Meu problema, acho, vinha de eu ter passado tanto tempo dentro da solidão. Eu sempre observava as garotas de longe, mal me aproximando o bastante para sentir seu perfume. É claro que as desejava, mas, apesar de me sentir péssimo por não tê-las de verdade, isso também trazia certo alívio. Não havia pressão. Incômodo. De certo modo, era mais fácil apenas imaginar como seria, em vez de enfrentar a realidade da coisa. Eu podia criar situações ideais e maneiras de agir que me fariam conquistá-las. A gente pode fazer qualquer coisa quando não é real. Quando é real, não há nada para conter a queda. Nada entre você e o chão, e, naquela noite no parque, eu nunca me sentira tão real. Nunca me sentira tão sem controle. Parecia ser como era e como sempre seria.

    As coisas eram corretas naquele lugar. Não perfeitas.

    Há inúmeros momentos a serem lembrados, e às vezes acho que não somos pessoas, na verdade. Talvez sejamos momentos. Momentos de fraqueza, de força. Momentos de salvação, de tudo. Vaguei pela vida real e me escrevi pela escuridão das ruas dentro de mim. Vejo pessoas andando pela cidade e me pergunto onde estiveram, e o que os momentos de suas vidas fizeram com elas. Se são parecidas comigo, seus momentos as sustentaram e as derrubaram. Às vezes, apenas sobrevivo. Mas, às vezes, ergo-me no telhado da minha existência, de braços abertos, pedindo mais. É então que as histórias aparecem em mim. Elas sempre me encontram. São feitas de perdedores e lutadores. São feitas de fome e desejo e de tentativas de levar uma vida digna. O único problema é que não sei qual dessas histórias vem primeiro. Talvez todas se fundam em uma só. Veremos, acho. Eu aviso quando decidir.

    Estou parado no escuro. Tremendo. O vento para de soprar. Morre. Cai de quatro e desaba no silêncio. Eu paro. O cachorro para. E. Tudo. Que existe. É o silêncio. Parece um fracasso, como um coração começando a se rasgar por dentro. Por dentro, ele me segue. Acorrenta-me e observa enquanto tento me libertar. Quase espero que tente inundar-me. Posso gritar e tentar me afastar dele, porém ele nunca larga. De certo modo, espero que estas palavras escritas falem. Espero que ardam e clamem e gritem. Espero que gritem. Para romper meu silêncio… Viro-me com o cão e continuamos andando. Nossos passos. São silenciosos.

    Passamos por cada um deles, observando e descobrindo que algumas pessoas são derrubadas para sempre, enquanto outras se levantam e continuam a lutar…

    Meu problema, acho, vinha de eu ter passado tanto tempo dentro da solidão.

    Pensei no cachorro por um instante. Miffy. Acho que, por mais que Rube e eu reclamássemos dele, sabíamos que sentiríamos certa saudade se alguma coisa lhe acontecesse. É engraçado como há coisas neste mundo que só nos enchem o saco, mas de que a gente sabe que vai sentir falta quando se forem. Miffy, o superlulu-da-pomerânia, era uma dessas coisas.

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