A grande fala do índio guarani perdido na história e outras derrotas e A catedral de Colônia, do fim dos anos 70 e início dos 80, falam de História, literatura, repressão política, cultura, América Latina, religião etc. ? mas sobretudo do papel do poeta diante disso tudo. A reedição inclui ensaios sobre os poemas e sobre o autor, escritos por nomes como Tristão de Athayde e José Guilherme Merquior. Dono de uma cultura poética universal, de acordo com Tristão de Athayde, Affonso fez de seu poema "uma longa e patética interrogação em torno do poder e do alcance da poesia, não só como beleza formal, no sentido estético, mas como alcance formal no sentido epistemológico em que "forma significa aquilo que é". No fim do poema, a partir do Carnaval de Colônia, o autor imagina um grande desfile de figuras históricas em frente à Catedral: personagens como Hitler e Lampião num verdadeiro samba do crioulo doido. E lembra a lenda que dizia que a construção da catedral não podia terminar nunca, precisava estar em eterno recomeço. Como a História. E a poesia.
A grande fala do índio guarani e A catedral de colônia
Sobre
A grande fala do índio guarani perdido na história e outras derrotas e A catedral de Colônia, do fim dos anos 70 e início dos 80, falam de História, literatura, repressão política, cultura, América Latina, religião etc. ? mas sobretudo do papel do poeta diante disso tudo. A reedição inclui ensaios sobre os poemas e sobre o autor, escritos por nomes como Tristão de Athayde e José Guilherme Merquior. Dono de uma cultura poética universal, de acordo com Tristão de Athayde, Affonso fez de seu poema "uma longa e patética interrogação em torno do poder e do alcance da poesia, não só como beleza formal, no sentido estético, mas como alcance formal no sentido epistemológico em que "forma significa aquilo que é". No fim do poema, a partir do Carnaval de Colônia, o autor imagina um grande desfile de figuras históricas em frente à Catedral: personagens como Hitler e Lampião num verdadeiro samba do crioulo doido. E lembra a lenda que dizia que a construção da catedral não podia terminar nunca, precisava estar em eterno recomeço. Como a História. E a poesia.
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