A obra conta história de Simplício, rapaz que ficou órfão aos 12 anos de idade, e mora com Américo, que administra sua herança, a tia Domingas, mulher religiosa e devotada, e com a prima Anica. Certo dia ele é chamado para participar de um júri onde conhece Sr. Nunes, quem o indica um gravador de vidros chamado Reis e que poderia ajudar com seu problema de miopia. Reis diz para Simplício procurar um mágico Armênio que ele mesmo havia trazido da Europa para trabalhar na sua oficina e que poderia ajudá-lo. Simplício tinha ânsia de enxergar e vai ao encontro do mágico. Depois de um ritual o Armênio entrega ao míope uma luneta com a qual ele poderia enxergar agora. Mas há uma advertência: ele não deve fixar a luneta por mais de três minutos sobre nenhum objeto ou pessoa, se não acabaria vendo o mal delas, e caso fixasse por até 13 minutos ele veria seu futuro e a luneta se destruiria automaticamente. Ansioso, ele ignora a advertência, e começa a fixar a luneta por mais de 3 minutos e começa a ver a maldade em todas as pessoas, inclusive na sua família.
Ele começa a se sentir decepcionado e sem poder confiar em ninguém, e um mês depois todos acham que ele estava louco. Ele decide então que a única coisa que pode salvá-lo é destruir a luneta. De frente para o espelho, ele fixa o olhar sobre ele mesmo, até que começa a ver sua própria maldade e por fim a luneta quebra antes que ele consiga ver o futuro.
Ele fica recluso por alguns dias e decide visitar novamente Reis e o Armênio. Reis é sempre cético e não acredita no poder da luneta. O mágico lhe faz uma nova luneta, que dessa vez mostra o bem das pessoas se fixada por mais de três minutos. Simplício desobedece mais uma vez e começa a ver bondade em todos, o que faz com ele seja enganado e se apaixone por quase todas as mulheres. Outra vez frustrado ele decide quebrar a luneta novamente.
Ele começa a se sentir decepcionado e sem poder confiar em ninguém, e um mês depois todos acham que ele estava louco. Ele decide então que a única coisa que pode salvá-lo é destruir a luneta. De frente para o espelho, ele fixa o olhar sobre ele mesmo, até que começa a ver sua própria maldade e por fim a luneta quebra antes que ele consiga ver o futuro.
Ele fica recluso por alguns dias e decide visitar novamente Reis e o Armênio. Reis é sempre cético e não acredita no poder da luneta. O mágico lhe faz uma nova luneta, que dessa vez mostra o bem das pessoas se fixada por mais de três minutos. Simplício desobedece mais uma vez e começa a ver bondade em todos, o que faz com ele seja enganado e se apaixone por quase todas as mulheres. Outra vez frustrado ele decide quebrar a luneta novamente.