A estreia de A Moratória, em sete de maio de 1955, em São Paulo, foi um acontecimento artístico extraordinário. Público e crítica, impressionados com o vigor da peça e a beleza da encenação, se uniram nos aplausos ao autor, ao diretor Gianni Ratto e aos artistas Fernanda Montenegro, Milton Morais, Sérgio Britto e Wanda Kosmos, entre outros. Jorge Andrade, então com trinta e três anos, estreava, com um retumbante sucesso, na cena teatral brasileira.
Depois integrada ao ciclo Marta, a árvore e o relógio, como a terceira peça daquele conjunto de dez, A Moratória foi, na verdade, a primeira delas a ser escrita. E mesmo hoje, com toda a extensão e o peso da obra posterior de Jorge Andrade, esta permanece como uma de suas mais belas e contundentes realizações. Construída em torno do impacto da crise de 1929 sobre os cafeicultores paulistas, o meio social de origem do autor, A Moratória lida, de um ponto de vista dramático, com os antagonismos alegria/tristeza, pessimismo/otimismo, esperança/desespero e felicidade/infelicidade. A simultaneidade dos planos que se interpenetram, a inventividade formal e a ironia dramática do autor causarão, nesta grande obra, um grande impacto, tanto no espectador, dentro de um teatro, quanto no leitor, com este livro em mãos. Segundo Gilda de Mello Sousa, em texto publicado em 1950, ?A Moratória é a obra-prima do moderno teatro brasileiro.?
Esta edição traz introdução ao teatro de Jorge Andrade por Elizabeth R. Azevedo, e uma análise desta peça por João Roberto Faria.
Jorge Andrade (1922-1984) é visto, pela crítica especializada, como um dos mais importantes dramaturgos brasileiros do século XX.
Depois integrada ao ciclo Marta, a árvore e o relógio, como a terceira peça daquele conjunto de dez, A Moratória foi, na verdade, a primeira delas a ser escrita. E mesmo hoje, com toda a extensão e o peso da obra posterior de Jorge Andrade, esta permanece como uma de suas mais belas e contundentes realizações. Construída em torno do impacto da crise de 1929 sobre os cafeicultores paulistas, o meio social de origem do autor, A Moratória lida, de um ponto de vista dramático, com os antagonismos alegria/tristeza, pessimismo/otimismo, esperança/desespero e felicidade/infelicidade. A simultaneidade dos planos que se interpenetram, a inventividade formal e a ironia dramática do autor causarão, nesta grande obra, um grande impacto, tanto no espectador, dentro de um teatro, quanto no leitor, com este livro em mãos. Segundo Gilda de Mello Sousa, em texto publicado em 1950, ?A Moratória é a obra-prima do moderno teatro brasileiro.?
Esta edição traz introdução ao teatro de Jorge Andrade por Elizabeth R. Azevedo, e uma análise desta peça por João Roberto Faria.
Jorge Andrade (1922-1984) é visto, pela crítica especializada, como um dos mais importantes dramaturgos brasileiros do século XX.