A Morte da Medicina
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O que está dito é que se a mulher se sentir desconfortável, ou acreditar que terá muito desconforto num futuro hipotético, ela pode matar o seu bebê que não tem problema.
O médico, ao se esquecer do valor indiscutível e transcendental que a vida tem, deixa de ser médico e vira o carrasco perfeito, um executor com conhecimentos superiores sobre o corpo humano e de sua fisiologia. O médico vira uma criatura de pesadelos.
Quem não reconhece ganho algum no sofrimento em qualquer situação simplesmente não pensou muito a respeito ou não viveu o suficiente para aprender a tirar lições de seus erros e de suas dores. O sofrimento não é bom, a dor que ele pode trazer ao doente e à família é terrível, mas não é só isso que ele traz.
O simples fato de aceitar discutir polidamente idéias como o infanticídio como se fosse algo civilizado é patético e aviltante.
Se a criança potencialmente pode desenvolver limitação, considera-se este potencial de ocorrência; se ela é potencialmente gente, não é válido considerá-la como gente, como pessoa, mas somente como um saco de carne impessoal, que pode ser morto ao bel prazer dos adultos.[ 34 ]
Ser médico subentende não somente uma forma de agir, mas uma forma de agir como reflexo de uma forma de pensar, uma forma de ser, na busca de um ideal.
5. O PROCEDIMENTO DEVE SER REALIZADO DE ACORDO COM OS PADRÕES MÉDICOS ACEITÁVEIS – quer dizer que existem parâmetros médicos de como matar alguém? Até onde eu sei, cabe ao médico lutar pela vida, jamais encerrá-la. Se padronizarmos condutas homicidas em nossa prática, o que seremos? No que nos transformaremos? Para o bem da honra da classe médica, devo dizer que muitos médicos se posicionaram contrários ao famigerado Protocolo de Groningen.[ 44 ] O presente livro mesmo constitui uma crítica a tais concepções. Portanto,