O que as mulheres querem?
Viajando por morros cariocas, procurando devassar e entender a alma feminina, o autor Jurandir Araguaia efetuou uma verdadeira e fantástica viagem ao comparar sentimentos e ações com o que elas de fato nos dizem.
São histórias ágeis, ríspidas, engraçadas e engajadas em um sensualismo tupiniquim que pode transcender as fronteiras do imaginável indo além do que podemos saber sobre elas. O que encanta a alma feminina? O que as seduz? Quais as bases para levar cada uma delas a cometer loucuras de amor, paixão e ódio?
O livro responde nas entrelinhas, nos exemplos, nas agonias, nos deslumbres e nas decisões muitas vezes loucas que elas adotam no dia-a-dia.
Parte I - A Mulher de Atenas - Uma mini-novela instigante e ágil que fará o leitor perder o fôlego com um final surpreendente mostrando a agonia de Vanda que se casou com um traficante, Godofredo, indo contra tudo e contra todos para defender o seu amado...
Na Parte II, Outras Helenas temos 15 contos:
O Desconstruído
O que eu fiz, meu Deus?
Uma Nova Vida
Trocando Miúdos
A Mais Bonita
Amor Perfeito
Pé de Pano
A Lavadora de Pratos
Não se Esqueça das Flores
A Noiva de Negro
Venha Ver a Vista
A Curandeira
Plantando Vera
Hypnos
A Mulher do Arnaldo
Uma viagem deliciosa por um Universo que as mulheres dominam, mas que os homens também participam.
Trechos do livro...
¨E nas noites quentes, de amor rolado um sobre o outro, em corpos que se avermelhavam febris, como o aço que se aquece no forno até brilhar por dentro de tão intenso, esfregavam-se em elevados e sequentes estágios de ebulição até a explosão final que parecia descer as ladeiras, feito as lavas do vulcão, calando-se cansadas nas ondas de Copacabana. E tudo era paz, enfim¨.(A Mulher de Atenas)
¨Vendo-se cercado, vestindo um paletó branco, dentro de uma moderna camisa de grife da Zona Sul, também alva como a paz das faces inocentes, sacou da arma e fez o que não se deve: disparou contra os homens da lei¨. (Beatriz)
Bebia naquele momento um café na panificadora próxima, sentada em uma mesa diante da TV, via os detalhes da operação. Achando o sabor amargo, pingava mais e mais adoçante querendo esquecer que amava uma policial, querendo esquecer que a família a condenava, querendo esquecer de tudo e se concentrar em algo que lhe trouxesse felicidade... (Eliza)
- Desgraça! ? Dizia a mãe enquanto procurava algo que pudesse quebrar na ampla sala do Apartamento na Vieira Souto. Pensou em um vaso de porcelana, mas era caro de mais e ainda uma lembrança do casamento. O bule de cristal sobre o aparador do canto? Nem pensar. Alguns dos enfeites espalhados pelas mesas ou bancadas? Não, não valia a pena... (Escândalo)
Ela sabia que Pimpolho era um dos mais perigosos criminosos do Rio. No entanto, pareceu-lhe apenas um sujeito simpático e bronco dos Morros. Um verdadeiro monumento de ébano que fazia com que ficasse tonta, entregue e tudo o que ela queria agora era esquecer a desfeita de Eliza e se entregaram a mais uma tarde de amor... (Eulália)
-Hoje eu o vi atravessando a rua. A família toda se despediu e ele foi devagar e manso, quase envergonhado de ser gente. Passou na frente da minha padaria e abaixou a cabeça dizendo um bom dia cheio de vergonha... (O Desconstruído)
Não era de Ipanema, mas era sonho em forma de carne! E que carnes, e que jeito, e que balanço conduzindo o mar, fazendo o giro das estrelas e a cor do luar!... (O que eu fiz, Meu Deus?)
Viajando por morros cariocas, procurando devassar e entender a alma feminina, o autor Jurandir Araguaia efetuou uma verdadeira e fantástica viagem ao comparar sentimentos e ações com o que elas de fato nos dizem.
São histórias ágeis, ríspidas, engraçadas e engajadas em um sensualismo tupiniquim que pode transcender as fronteiras do imaginável indo além do que podemos saber sobre elas. O que encanta a alma feminina? O que as seduz? Quais as bases para levar cada uma delas a cometer loucuras de amor, paixão e ódio?
O livro responde nas entrelinhas, nos exemplos, nas agonias, nos deslumbres e nas decisões muitas vezes loucas que elas adotam no dia-a-dia.
Parte I - A Mulher de Atenas - Uma mini-novela instigante e ágil que fará o leitor perder o fôlego com um final surpreendente mostrando a agonia de Vanda que se casou com um traficante, Godofredo, indo contra tudo e contra todos para defender o seu amado...
Na Parte II, Outras Helenas temos 15 contos:
O Desconstruído
O que eu fiz, meu Deus?
Uma Nova Vida
Trocando Miúdos
A Mais Bonita
Amor Perfeito
Pé de Pano
A Lavadora de Pratos
Não se Esqueça das Flores
A Noiva de Negro
Venha Ver a Vista
A Curandeira
Plantando Vera
Hypnos
A Mulher do Arnaldo
Uma viagem deliciosa por um Universo que as mulheres dominam, mas que os homens também participam.
Trechos do livro...
¨E nas noites quentes, de amor rolado um sobre o outro, em corpos que se avermelhavam febris, como o aço que se aquece no forno até brilhar por dentro de tão intenso, esfregavam-se em elevados e sequentes estágios de ebulição até a explosão final que parecia descer as ladeiras, feito as lavas do vulcão, calando-se cansadas nas ondas de Copacabana. E tudo era paz, enfim¨.(A Mulher de Atenas)
¨Vendo-se cercado, vestindo um paletó branco, dentro de uma moderna camisa de grife da Zona Sul, também alva como a paz das faces inocentes, sacou da arma e fez o que não se deve: disparou contra os homens da lei¨. (Beatriz)
Bebia naquele momento um café na panificadora próxima, sentada em uma mesa diante da TV, via os detalhes da operação. Achando o sabor amargo, pingava mais e mais adoçante querendo esquecer que amava uma policial, querendo esquecer que a família a condenava, querendo esquecer de tudo e se concentrar em algo que lhe trouxesse felicidade... (Eliza)
- Desgraça! ? Dizia a mãe enquanto procurava algo que pudesse quebrar na ampla sala do Apartamento na Vieira Souto. Pensou em um vaso de porcelana, mas era caro de mais e ainda uma lembrança do casamento. O bule de cristal sobre o aparador do canto? Nem pensar. Alguns dos enfeites espalhados pelas mesas ou bancadas? Não, não valia a pena... (Escândalo)
Ela sabia que Pimpolho era um dos mais perigosos criminosos do Rio. No entanto, pareceu-lhe apenas um sujeito simpático e bronco dos Morros. Um verdadeiro monumento de ébano que fazia com que ficasse tonta, entregue e tudo o que ela queria agora era esquecer a desfeita de Eliza e se entregaram a mais uma tarde de amor... (Eulália)
-Hoje eu o vi atravessando a rua. A família toda se despediu e ele foi devagar e manso, quase envergonhado de ser gente. Passou na frente da minha padaria e abaixou a cabeça dizendo um bom dia cheio de vergonha... (O Desconstruído)
Não era de Ipanema, mas era sonho em forma de carne! E que carnes, e que jeito, e que balanço conduzindo o mar, fazendo o giro das estrelas e a cor do luar!... (O que eu fiz, Meu Deus?)