?A mulher que não queria acreditar reúne histórias que representam todos os lados da escritora. Há aquelas nas quais o assunto do dia a dia ou um acontecimento banal convocam o leitor a prestar atenção nas coisas simples, na melhor tradição da boa crônica brasileira. Em outros momentos, surgem contos, ficções construídas sem tempo a perder, que vão diretamente ao ponto, revelando um personagem interessante, uma situação inusitada ou um caso engraçado. Por vezes, quem conta o conto e aumenta um ponto é um bicho, até mesmo um bicho de pelúcia. E há os momentos em que Fernanda fala de sua vida, da artista que é mulher, filha, amiga e mãe. [...] O mistério da literatura está exatamente nesse equilíbrio entre saber dosar o que é pessoal e o que é humano. Quando a escritora fala de si, percebemos que nosso sentimento é tocado. Fernanda Takai não é apenas uma pessoa que tem o que dizer. Ela sabe como fazer isso. E de várias maneiras.?
Do prefácio de João Paulo
Do prefácio de João Paulo