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    A Ordem do Progresso Edição Atualizada

    Por Marcelo Abreu
    Existem 6 citações disponíveis para A Ordem do Progresso Edição Atualizada

    Sobre

    A primeira edição de A ordem do progresso foi publicada há quase um quarto de século, em comemoração ao centenário da República. Muitas crises tiveram de ser enfrentadas. Com a vitória da oposição, a transição em 2002-2003 revelou-se menos problemática do que se temia, com o Partido dos Trabalhadores abandonando às pressas os seus excessos mais impetuosos como o repúdio das dívidas interna e externa. Parecia que se assistia ao fim de ideias equivocadas em matéria de política econômica. Na esteira do mensalão, em 2004-05, o compromisso petista com políticas macroeconômicas prudentes começou a arrefecer. De fato, a partir de 2010, acumularam-se indícios claros de reversão das políticas que haviam sido estabelecidas na década de 1990 quanto à abertura comercial e ao papel do Estado na economia. Até mesmo o compromisso com a estabilização passou a ser relativizado. Esta nova edição pode ser vista como comemoração antecipada dos dois séculos do Brasil independente e contém artigos de Marcelo de Paiva Abreu, Dionísio Dias Carneiro, Gustavo Franco, Winston Fritsch, Luiz Aranha Correa do Lago, Eduardo Modiano, Luiz Orenstein, Demósthenes Madureira de Pinho Neto, André Lara Resende, Antonio Claudio Sochaczewski e Sérgio Besserman Vianna.
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    Citações de A Ordem do Progresso Edição Atualizada

    No período imperial três produtos agrícolas que tinham sido importantes no período colonial continuaram a ter grande relevância na pauta de exportações, o açúcar, o algodão e o fumo, mas o café ultrapassaria definitivamente o açúcar como o principal produto exportado, em termos de valor, no início da década de 1830.

    A contração do volume de importações ameaçava, por sua vez, transformar o desequilíbrio fiscal do governo federal em uma crise fiscal permanente, caso não fosse alterada a dependência da receita em relação à tarifa.

    A crise cambial em 1891 deu impulso à derrocada do Encilhamento e fragilizou tremendamente os bancos e as finanças públicas.

    Essa baixa propensão do público para reter moeda sob forma de depósitos bancários impunha uma limitação estrutural à capacidade dos bancos em expandir seus empréstimos (depósitos) em resposta à maior procura de moeda, já que aquela significava basicamente um reduzido valor para o multiplicador bancário.

    Não há como analisar a sinuosa condução da política econômica nos dois mandatos do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva sem começar pela metamorfose por que passou o PT na campanha eleitoral de 2002.

    Nenhuma melhora na situação cambial se observaria ao longo de 1896 e 1897, sendo o empréstimo de 1895 rapidamente consumido, e tendo inclusive o governo brasileiro contraído novos empréstimos de curto prazo de modo a evitar pressões adicionais sobre o mercado de câmbio.

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