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A presença da arte

Name: A presença da arte
Author: Paulo Filho

Por Paulo Filho

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Sobre

Professor titular da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Paulo Venancio Filho é um dos mais destacados críticos de arte brasileiros. A presença da arte, primeira coletânea de textos do autor, reúne escritos produzidos ao longo dos últimos trinta anos para catálogos, livros e jornais. Numa amostra abrangente de sua produção, o livro apresenta análises dos mais importantes artistas nacionais, reflexões sobre o meio de arte brasileiro e sobre as relações deste com os variados âmbitos da vida cultural nacional. A presença da arte conta ainda com três textos inéditos do autor, sobre as obras de Franz Weissmann, Kristin Capp e Marcel Gautherot. Paulo Venancio Filho é autor também de Milton Dacosta (Cosac Naify), Marcel Duchamp (Brasiliense) e Primos entre si (Nova Fronteira).

[Dados sobre esta edição:
Ed. eletrônica baseada na 1ª ed. impressa - Texto integral. Sem imagens.]

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Definido como

Expressionista: ser jovem num mundo velho, acreditar na falência da sociedade, na idiotia das massas, na falsidade do retrato aceito da realidade; acreditar numa atividade comum, mais, numa ação comum; levar arte para as ruas, atacar as trincheiras da classe média;

Estratégia cuja função é manter a arte como espaço fechado em si mesmo, reduto mítico ao qual só poucos têm acesso, enfim, símbolo da mais elevada realização humana.

O verdadeiro crítico não é somente um “profissional”, mas aquele que responde à presença desses impactos que o formam e o transformam.

É necessário que sua ação seja sempre superlegitimadora, na medida em que precisa superar inclusive a ausência de uma história da arte no Brasil. Dessa maneira, não é a história que vai legitimar o trabalho de arte, mas o capital. Aqui, a legitimação do trabalho através do capital vai pagar sua entrada para uma história imediata, ou seja, o consumo.