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    A primeira história do mundo

    Por Alberto Mussa
    Existem 9 citações disponíveis para A primeira história do mundo

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    O novo livro do mais original e criativo ficcionista brasileiro. O romance baseia-se em parte da documentação de um caso real ? o primeiro registro formal de um assassinato no Rio de Janeiro, de 1567, crime passional, história de adultério, que enredou, entre acusados e testemunhas, espantosos 15% da população [que não passava de 400] da cidade então ? para tecer uma deliciosa trama policial, em que os mitos fundadores do Brasil, sobretudo os indígenas, associados à própria tradição do gênero literário policial, serão fundamentais para a solução do caso. A primeira história do mundo é, sem dúvida, o mais popular dos livros do autor.
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    Citações de A primeira história do mundo

    Como outros grandes predadores, a onça conjuga as três qualidades fundamentais, elementares, que a espécie humana tem reconhecido como máximas, desde a alta pré-história: a força, a beleza e a impiedade. Admiramos, particularmente, essa última virtude.

    E foi essa a primeira história do mundo, quando cunhados e inimigos apareceram sobre a terra.

    a tese da validade universal dos mitos, de que todo problema humano está previsto em algum exemplo mítico, de qualquer tempo ou lugar.

    Os cristãos nunca entenderam essa verdade simples: que — para um tupi — matar e comer um inimigo era, antes de tudo, um ato de suprema piedade.

    Não sei se o leitor sente como eu a grandeza dessa sabedoria. Ao terem a onça como meta, como objetivo ontológico, os antigos tupis afirmam que a condição humana não é hierarquicamente superior, no ordenamento natural; que não são os homens a realização suprema do criador do universo; que não somos, que estamos longe de ser melhores que qualquer animal.

    o verdadeiro heroísmo não era apenas navegar — mas permanecer.

    É quando nota a agitação da folhagem; e assiste ao serralheiro correr, na direção da Casa — antes de tombar, com o impacto de flechas que não são as suas.

    Ao terem a onça como meta, como objetivo ontológico, os antigos tupis afirmam que a condição humana não é hierarquicamente superior, no ordenamento natural; que não são os homens a realização suprema do criador do universo; que não somos, que estamos longe de ser melhores que qualquer animal.

    Brás Raposo, por sua vez, simboliza a ganância, o apego ao dinheiro. A circunstância de ser cristão-novo o põe naturalmente nessa condição. Fora nomeado, por exemplo, tesoureiro da câmara. Casara em segundas núpcias com uma mulher mais rica que a primeira. Tinha o faro dos bons negócios, porque instalara uma olaria numa cidade que necessitava de telhas. E foi esse instinto que o levou a provocar a morte do criado mameluco, no episódio dos goitacás. Era também capaz de desperdícios para realizar grandes desejos, como o de ter Jerônima Rodrigues (de que é prova o caso da proposta de compra da casa e das roupas do morto). Os quinhentos mil-réis que estavam na bolsa do serralheiro podem ter sido emprestados por ele. Embora seja o mais improvável dos suspeitos, Gonçalo

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