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    A SAGA DE BARTOLOMEU BRASILEIRO: As Aventuras de Bartolomeu Brasileiro – Livro 1

    Por Américo Luís Martins da Silva

    Sobre

    Tudo começou em 1587 num pequeno vilarejo ao sul da Antuérpia, sob domínio espanhol, onde os empobrecidos camponeses Frederic e Juliane Von Veghel foram presos pelas autoridades espanholas e levados diante do ?Conselho de Sangue?, acusados de esconderem armas para os revoltosos flamengos, e Irlayne Von Veghel, sua filha, se pôr em fuga até instalar-se na taverna Belli ac Pacis, onde, desnorteada pelo desaparecimento dos pais, acabou iniciando-se no meretrício. Após dar luz a Bartolomew, filho do capitão português Martinho de Almodóvar, teve que embarcar às pressas no galeão Noord Holanda, comandado pelo capitão Wardlow, em virtude de perseguição implacável do apaixonado mercador espanhol Cristóvão de la Sierra e da Cavalaria da Costa, induzida que estava por falsas denúncias apresentadas por aquele mercador.
    Em Lisboa, Irlayne foi obrigada, pelas circunstâncias, a trabalhar na casa de tolerância da senhora Eugênia e Bartolomew de seguir interno no mosteiro do padre Agostinho Couto, onde se educou e aprendeu a respeito de construção de embarcações, navegação e elaboração de cartas náuticas. Entretanto, com o falecimento de Irlayne, não tendo como Bartolomeu continuar a contribuição pecuniária que sua mãe vinha fornecendo, ele foi sumariamente excluído do mosteiro e, graças aos favores do capitão Manoel Boaventura, acabou sendo embarcado na caravela Setubal, integrante da frota comandada por André Higino, como aprendiz de grumete. E nessa função iniciou viagem que o conduziu às terras do Estado do Brasil.
    No porto de Filipéia de Nossa Senhora das Neves recebeu ordens para participar da luta contra os indígenas que tentaram sitiar o fortim que defendia a povoação; em decorrência de sua atuação desastrosa, recebeu intenso treinamento até se tornar exímio atirador e vigoroso combatente. Ali também se envolveu amorosamente com a mestiça Juçara. Mas, após algum tempo, prosseguindo viagem, a frota aportou em janeiro de 1603 em São Sebastião do Rio de Janeiro. Ali Bartolomeu conheceu a bela Maria Catarina por quem se encantou. Ela era a filha única do senhor de engenho Domingos Alves, mas estava prometida para casamento com o filho de um fazendeiro da região. Aquele senhor, afeiçoando-se por Bartolomeu, contratou-o para administrar a sua criação de animais domésticos e o jovem aceitou para permanecer o mais perto possível de Maria Catarina.
    Depois de salvar a jovem senhorita da morte certa nas mãos dos índios tamoios, que atacaram a fazenda de Domingo Alves, e ajudado pelo escravo Iperi, Bartolomeu fugiu para as matas interiores, para livrar-se da perseguição levada a efeito pelo senhor do engenho e seu capataz Álvaro Rodrigues, em virtude de ter engravidado tanto a filha do patrão, tornando-a imprópria ao casamento compromissado, como a escrava Palmira, que revelou fora de si ambas as situações a Domingos Alves, levada a isto pelo ciúme doentio que a cegava.
    Vagueando absolutamente só pelas florestas da Colônia, depois de muita andança vivendo de caça e plantações indígenas abandonadas, Bartolomeu juntou-se a expedição sertanista liderada por Estevão de Almeida, com a qual teve de enfrentar os ataques dos índios aimorés. No entanto, o grupo expedicionário logo em seguida acabou sendo surpreendido e capturado pelos índios antropófagos tupinambás. Na aldeia dos captores, Bartolomeu tornou-se escravo da índia Juciara, enquanto aguardava esta ficar grávida dele, a fim de satisfazer os desejos do grande líder da tribo, para depois finalmente ser devorado durante cerimônia do ?ibira-pema?, como todos os outros seus companheiros o foram. De fato, todos os expedicionários foram esquartejados, fervidos ou assados e degustados pelos tupinambás. Já não restando mais esperança a Bartolomeu de se salvar, aconteceu, porém, que os índios tupiniquins da costa, aliados aos portugueses e inimigos naturais dos tupinambás, os atacaram forçando sua imediata migração para terras mais para o interior da Colônia. Durante a migração, não desejando vê-lo
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