Esta é a história de quatro irmãs que pertenciam à classe média fluminense da última década de trinta, quando foram abandonadas pela mãe que fugira para lugar desconhecido. Suas idades variavam entre dois e nove anos. Pouco tempo depois acabaram ficando órfãs do falido pai, sem terem nenhum parente brasileiro que as amparasse, já que os genitores haviam imigrado da Espanha, onde deixaram todos os seus.
Prestes a serem despejadas, por conta de dívidas herdadas, foram abnegadamente acolhidas pela antiga servidora doméstica, que houvera sido babá das quatro, desde o nascimento da primeira. Mas tiveram de ir morar com ela, num humilde e minúsculo imóvel da periferia. Sob sua denodada proteção, conseguiram tocar as vidas com dignidade. A maioria dos casos análogos da depressiva época, resultava em promiscuidades ou internações em instituições de qualidade duvidosa.
No curso do texto, cada uma delas tem sua trajetória narrada pelo autor, inclusive ao buscarem e escolherem parceiros para a formação de particulares famílias. Após casarem-se solenemente, esperavam seguir tranquilas e felizes com seus príncipes, por todo o tempo que lhes restasse.
Só que, a partir de uma certa fase, um incrível plano fora arquitetado por um dos descendentes que preferira perseguir o sucesso pelo caminho que lhe parecera mais fácil. Agindo como se fosse o piloto de uma nave, conduziu a si, e outros familiares que passaram a compor sua equipe, para um destino que não escolheram. Mas aceitaram, por sua liderança; mediante a expectativa da obtenção de lucros, aos quais não fizeram jus, a não ser pela cumplicidade ao lado do comandante que usara sua inteligência a serviço do mal.
Os calhordas tinham tudo para alcançar a sorte incólumes, e aterrissarem vitoriosos; ainda que tivessem de sacrificar a felicidade dos beneficentes casais que investiam altos valores e cuidados, para ajudá-los a se encaminharem para o lado do bem.
Porém, o fato é que em certo momento, a imaginária aeronave entrou em pane, não sendo possível impedir seu desastre. Pouco depois, a caixa-preta foi encontrada. Nela estava registrada toda a verdade que acabou jogando os tripulantes, uns contra os outros, num sinistro e apoteótico corpo a corpo.
Um voluntarioso amigo e detetive particular, conseguiu desvendar o mistério; mas nada pôde fazer para punir a omissão, ou negligência dos policiais que desembarcaram na última escala, sem deixar algo que servisse como prova.
Pelos exemplos contextualizados, onde parecem ficar patentes algumas advertências apocalípticas, o narrador tenta estimular a população a questionar a insegurança em que vivem, especialmente as pessoas mais simples. Da mesma forma, o despreparo técnico e moral dos agentes que são pagos para garantir-lhes a integridade, apesar de muitos não conseguirem nem as próprias, segundo estatísticas frequentemente divulgadas.
Prestes a serem despejadas, por conta de dívidas herdadas, foram abnegadamente acolhidas pela antiga servidora doméstica, que houvera sido babá das quatro, desde o nascimento da primeira. Mas tiveram de ir morar com ela, num humilde e minúsculo imóvel da periferia. Sob sua denodada proteção, conseguiram tocar as vidas com dignidade. A maioria dos casos análogos da depressiva época, resultava em promiscuidades ou internações em instituições de qualidade duvidosa.
No curso do texto, cada uma delas tem sua trajetória narrada pelo autor, inclusive ao buscarem e escolherem parceiros para a formação de particulares famílias. Após casarem-se solenemente, esperavam seguir tranquilas e felizes com seus príncipes, por todo o tempo que lhes restasse.
Só que, a partir de uma certa fase, um incrível plano fora arquitetado por um dos descendentes que preferira perseguir o sucesso pelo caminho que lhe parecera mais fácil. Agindo como se fosse o piloto de uma nave, conduziu a si, e outros familiares que passaram a compor sua equipe, para um destino que não escolheram. Mas aceitaram, por sua liderança; mediante a expectativa da obtenção de lucros, aos quais não fizeram jus, a não ser pela cumplicidade ao lado do comandante que usara sua inteligência a serviço do mal.
Os calhordas tinham tudo para alcançar a sorte incólumes, e aterrissarem vitoriosos; ainda que tivessem de sacrificar a felicidade dos beneficentes casais que investiam altos valores e cuidados, para ajudá-los a se encaminharem para o lado do bem.
Porém, o fato é que em certo momento, a imaginária aeronave entrou em pane, não sendo possível impedir seu desastre. Pouco depois, a caixa-preta foi encontrada. Nela estava registrada toda a verdade que acabou jogando os tripulantes, uns contra os outros, num sinistro e apoteótico corpo a corpo.
Um voluntarioso amigo e detetive particular, conseguiu desvendar o mistério; mas nada pôde fazer para punir a omissão, ou negligência dos policiais que desembarcaram na última escala, sem deixar algo que servisse como prova.
Pelos exemplos contextualizados, onde parecem ficar patentes algumas advertências apocalípticas, o narrador tenta estimular a população a questionar a insegurança em que vivem, especialmente as pessoas mais simples. Da mesma forma, o despreparo técnico e moral dos agentes que são pagos para garantir-lhes a integridade, apesar de muitos não conseguirem nem as próprias, segundo estatísticas frequentemente divulgadas.