A ética é possível num mundo de consumidores?
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Aceitar o preceito de amar o próximo é o ato fundador da humanidade.
Amar nosso próximo como a nós mesmos significaria, então, respeitar a singularidade de cada um – valorizando cada um por nossas características distintivas, enriquecedoras do mundo que habitamos juntos e com as quais o tornamos um lugar mais fascinante e agradável.
Immanuel Kant previu, mais de dois séculos atrás, que a concepção, a elaboração e a colocação em prática das regras de hospitalidade mútua deveriam em algum momento se tornar uma necessidade para a espécie humana, já que todos nós habitamos a superfície de um planeta esférico.
A conclamação para amar a teu próximo como a ti mesmo, diz Sigmund Freud,
Incerteza é o hábitat da vida humana – muito embora o motor das buscas do homem seja a esperança de escapar da incerteza.
Estamos, portanto, autorizados a supor que, se nenhum esforço foi feito para testar um conhecimento transmitido pela sabedoria popular, não é tanto por falta de instrumentos de pesquisa; é pela ausência de suspeita de que o teste seja necessário porque a credibilidade daquele conhecimento comum estava em questão.
O esforço para compreender o mundo – este mundo, aqui e agora, em aparência familiar, mas que não nos poupa de surpresas, negando hoje o que ontem sugeria ser verdade, oferecendo poucas garantias de que aquilo que consideramos verdadeiro ao entardecer de hoje não será refutado amanhã, ao nascer do sol – é de fato uma luta.
Refugiados não têm país, mas não têm num novo sentido: essa falta de país é elevada a um nível totalmente novo pela não existência de um Estado ao qual a condição de ter um país pudesse se referenciar.
Os filósofos têm se dividido em suas respostas a essa pergunta. Hobbes, por exemplo, sugeriu que, se as pessoas não fossem coagidas a se comportar bem, elas se lançariam ao pescoço umas das outras. Rousseau, por sua vez, supôs de maneira também notória que é justamente graças à coerção que as pessoas ficam cruéis e se ferem umas às outras. Outros, ainda, por exemplo Nietzsche e Scheler, sugeriram que qualquer uma dessas possibilidades poderia ser confirmada, dependendo de que tipo de pessoas se lançam (ou são lançadas) na relação mútua, e sob que circunstâncias.
“As consequências da pressa extrema são esmagadoras: tanto o passado quanto o futuro como categorias mentais estão ameaçados pela tirania do momento. … Até mesmo o ‘aqui e agora’ está ameaçado, uma vez que o próximo instante chega tão depressa que fica difícil viver no presente.”7
se sentir desgraçadas, e vice-versa. Como