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    A VIÚVA DE SOBRAL E OUTROS CONTOS DE MACHADO DE ASSIS: Realismo Fantástico da Ficção Machadiana (Contos do Machado Livro 14)

    Por Joaquim Maria Machado de Assis

    Sobre

    AS MIL VOZES DE MACHADO
    Como a obra de Machado de Assis, graças ao seu humor ingênuo e ao refinamento estilístico, comunica-se com facilidade com leitores de todas as gerações, os contos aqui publicados foram escolhidos segundo alguns critérios literários. Marcados por uma linguagem original e muita criatividade, destaca o conjunto numa combinação tropical, provocante e atraente, especialmente, da sociedade urbana do final do século XIX, na cidade do Rio de Janeiro. Ou seja, cidadãos comuns sob uma perspectiva civilizada.


    Simpatizante dos prazeres da época, política e psicanálise, o autor coloca essa abissal bagagem a serviço de suas obras de maneira direta, mostrando aos leitores que, para ele, o que mais interessava não era a ação externa, o enredo, mas sim o modo pelo qual o externo interfere no interno. Logo, procurei assinalar contos que tornaram peças-chaves para entrosamento com as coordenadas gerais da literatura machadiana. É o caso de O Espelho, simples e perturbador, revela-se como um conto nuclear da visão de mundo do autor. Ou do divertido Teoria da Medalhão, que elucida o alvo que o tom irônico de suas construções ambiciona atingir. Nesse grupo, podem se encaixar tanto a agudeza de espírito crítico que O Alienista traduz, como a sutil compreensão humana que ressalta das páginas de Terpsícore, que procura levantar a fronteira da igualdade numa época de descobertas.
    Não poderiam faltar exemplos também já consagrados, como no temível A Causa Secreta, ou no evanescente Missa do Galo. E, num extremo quase oposto - já que se trata de um escritor genial, para quem as dualidades tendem a se desfazer - temos os contos Pai contra Mãe e Um Homem Célebre, reproduzindo um fenomenal diálogo com a sociedade de seu tempo.
    Crítico perspicaz, jocoso, mergulha em questões estéticas, políticas e religiosas, abordando diálogos decisivos para a compreensão do Realismo da Literatura Brasileira, que ganhou força e novos caminhos na pena de Joaquim Maria Machado de Assis para explorar outros horizontes.
    Transitam nesse universo estudantes, coronéis, mademoiselles, políticos, policiais, favelados, jornalistas, escritores e amantes; tudo por perto. Enfim, os contos do Machado apresentam personagens tipicamente brasileiros, pois a universalidade e o caráter das atitudes de cada um podem ser encontradas em todos nós, em situações extremas que podem ocorrer numa esquina qualquer.
    Para Machado, o conto, com seu núcleo temático e narrativo reduzido e sua força expressiva concentrada, é um bom gênero literário para flagrar aspectos interiores da natureza humana, compor retratos psicológicos e sondar profundidades internas de suas figuras dramáticas, com precisão e arte. Portando, é um escritor que deve ser lido de forma silenciosa, atenta, porque, exige imaginação do leitor.
    A obra de Machado de Assis pode ser dividida em dois momentos bem distintos. No primeiro, suas obras da juventude que apresentam intensa influência do Romantismo e das quais sobressaem os romances Ressurreição (1872), a Mão e a Luva (1874), Helena (1876), e Iaiá Garcia (1878), e as coletâneas Contos Fluminenses (1870) e Histórias da Meia-Noite (1873). O segundo momento é marcado por um progressivo amadurecimento social, até chegar ao Realismo das suas criações da maturidade intelectual. Entre elas, as mais importantes são Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), Quincas Borba (1891) e Dom Casmurro (1899).
    Publicou ainda vários contos em jornais cariocas da época, como nos periódicos Jornal das Famílias e Gazeta de Notícias. Muitos foram incluídos posteriormente em livros e fazem parte de sua Obra Completa. Alguns foram publicados apenas em jornais da época.
    Com seus ensaios, o escritor brasileiro passou a integrar a brilhante tradição de contistas da literatura ocidental, como o russo Anton Tchecóv ou o francês Guy de Maupassant, - ambos atuais. Autores que escreveram histórias curtas para retratar momentos reveladores do cotidiano e da psique das pessoas
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