Escrita na primeira pessoa do singular, quase totalmente autobiográfica, a obra apresenta um texto direto e escorreito, com ritmo leve e agradável. Além da influência literária de Dostoiévski e Isaac Bashevis Singer, aparece, subjacente, o pensamento filosófico de Henry David Thoreau, quando o autor tenta mostrar que podemos revolucionar a pequena esfera da nossa vida com atitudes drásticas, mas não violentas, transformadoras, mas sem o prejuízo alheio, e sugere, nas entrelinhas, que pessoas simples e desprovidas de grandes recursos podem se repensar e agir de forma não conformista em relação ao seu dia a dia. Preocupado com a questão do Oriente Médio, o autor cria um personagem palestino e, provavelmente, poderá abordar este tema num próximo livro, em continuação ao primeiro, para tratar de forma equilibrada e justa essa questão delicada do direito internacional e da propriedade privada.
Adler – o Paraquedista
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