? Livro mostra como o transporte aéreo está transformando as cidades;
? Aerotrópole traz estudos de caso sobre enormes aeroportos que se transformaram em verdadeiras cidades;
? Novo modelo é capaz de reestruturar os negócios e a vida urbana, alavancando a economia de regiões inteiras.
Pense numa cidade construída ao redor de um aeroporto, que ofereça ao mundo dos negócios uma rápida conectividade com fornecedores, clientes e parceiros a nível nacional ou internacional. O estudo de caso sobre estas novas experiências de integração aeroportuária e urbana estão presentes em Aerotrópole ? o modo como viveremos no futuro (DVS Editora).
O livro é uma parceria entre o jornalista Greg Lindsay e o professor John D. Kasarda, da Universidade da Carolina do Norte. Foi Kasarda quem cunhou o termo aerotrópole ao se dar conta que, na era da globalização, as pessoas desejam viver em cidades conectadas por um farto e acessível transporte aéreo. Tal questão é ainda mais preponderante no mundo dos negócios, em que a necessidade de viajar não é mais exclusividade dos cargos mais altos ? é uma realidade também para pessoas que estão em níveis intermediários.
?Dúzias de aerotrópoles estão se desenvolvendo ao redor do mundo de forma planejada ou mesmo espontaneamente. Entre as mais proeminentes temos as de Amsterdam com o aeroporto de Schiphol, Hong Kong, Incheon na Coreia do Sul, Dubai, Chicago, Dallas-Ft Worth, Washington Dulles, e Memphis. Elas têm atraído uma notável quantidade de investimentos nos negócios localizados na área do aeroporto e causando grande impacto econômico em suas regiões e nações. Em muitos casos, esses investimentos batem a casa dos US$ 10 bilhões ao ano?, relata Kasarda.
Para oferecer uma análise precisa sobre este fenômeno, o livro aborda urbanismo, economia global, relações internacionais, sociologia e, principalmente, globalização. Após a leitura da obra, é possível imaginar um novo formato para o mapa mundial em que as aerotrópoles poderiam ser colocadas lado a lado, independente da distância real entre elas.
O caso brasileiro
O Brasil é citado diversas vezes durante o livro. Brasília é, inclusive, mencionada como um exemplo negativo de cidade planejada. Infelizmente, a realidade nacional é condenada por Kasarda. ?Apenas a China planeja investir cerca de US$ 240 bilhões nesse setor nos próximos cinco anos, incluindo a construção de 11 novos aeroportos comerciais. Ásia e Oriente Médio têm uma visão diferente da brasileira. A maioria dessas nações enxerga os aeroportos como ativos de infraestrutura primária, enquanto no Brasil, os aeroportos são vistos muitas vezes como um dano ou uma ameaça ao ambiente a ser controlada?, discute.
Estamos vivenciando o aparecimento de uma era verdadeiramente global e a leitura de Aerotrópole é essencial para entendermos como e onde viveremos e trabalharemos nesta nova realidade. Além do interesse que desperta no público geral, Kasarda explica que a obra serve de aconselhamento a governantes públicos e empresários do setor.
? Aerotrópole traz estudos de caso sobre enormes aeroportos que se transformaram em verdadeiras cidades;
? Novo modelo é capaz de reestruturar os negócios e a vida urbana, alavancando a economia de regiões inteiras.
Pense numa cidade construída ao redor de um aeroporto, que ofereça ao mundo dos negócios uma rápida conectividade com fornecedores, clientes e parceiros a nível nacional ou internacional. O estudo de caso sobre estas novas experiências de integração aeroportuária e urbana estão presentes em Aerotrópole ? o modo como viveremos no futuro (DVS Editora).
O livro é uma parceria entre o jornalista Greg Lindsay e o professor John D. Kasarda, da Universidade da Carolina do Norte. Foi Kasarda quem cunhou o termo aerotrópole ao se dar conta que, na era da globalização, as pessoas desejam viver em cidades conectadas por um farto e acessível transporte aéreo. Tal questão é ainda mais preponderante no mundo dos negócios, em que a necessidade de viajar não é mais exclusividade dos cargos mais altos ? é uma realidade também para pessoas que estão em níveis intermediários.
?Dúzias de aerotrópoles estão se desenvolvendo ao redor do mundo de forma planejada ou mesmo espontaneamente. Entre as mais proeminentes temos as de Amsterdam com o aeroporto de Schiphol, Hong Kong, Incheon na Coreia do Sul, Dubai, Chicago, Dallas-Ft Worth, Washington Dulles, e Memphis. Elas têm atraído uma notável quantidade de investimentos nos negócios localizados na área do aeroporto e causando grande impacto econômico em suas regiões e nações. Em muitos casos, esses investimentos batem a casa dos US$ 10 bilhões ao ano?, relata Kasarda.
Para oferecer uma análise precisa sobre este fenômeno, o livro aborda urbanismo, economia global, relações internacionais, sociologia e, principalmente, globalização. Após a leitura da obra, é possível imaginar um novo formato para o mapa mundial em que as aerotrópoles poderiam ser colocadas lado a lado, independente da distância real entre elas.
O caso brasileiro
O Brasil é citado diversas vezes durante o livro. Brasília é, inclusive, mencionada como um exemplo negativo de cidade planejada. Infelizmente, a realidade nacional é condenada por Kasarda. ?Apenas a China planeja investir cerca de US$ 240 bilhões nesse setor nos próximos cinco anos, incluindo a construção de 11 novos aeroportos comerciais. Ásia e Oriente Médio têm uma visão diferente da brasileira. A maioria dessas nações enxerga os aeroportos como ativos de infraestrutura primária, enquanto no Brasil, os aeroportos são vistos muitas vezes como um dano ou uma ameaça ao ambiente a ser controlada?, discute.
Estamos vivenciando o aparecimento de uma era verdadeiramente global e a leitura de Aerotrópole é essencial para entendermos como e onde viveremos e trabalharemos nesta nova realidade. Além do interesse que desperta no público geral, Kasarda explica que a obra serve de aconselhamento a governantes públicos e empresários do setor.