ALESSANDRA: A FLOR DO SERTÃO

Num dia já distante do seu passado, ainda quase uma menina, Alessandra partiu do sertão rumo à cidade grande, cheia de esperanças, de planos para o futuro, determinada a vencer na vida e poder ajudar seus velhos pais, mas não seria tão fácil como ela imaginava. Só o tempo e os acontecimentos iriam mostrar a ela as consequências de sua decisão. Desde que chegou ao Rio de Janeiro, a pequena jovem que de tão bela era chamada de flor do sertão, trabalhou duro, foi humilhada, explorada, passou frio, fome, sofreu assédio por parte de alguns de seus empregadores, comeu o pão que o diabo amassou para conseguir sobreviver e tentar um lugar ao sol na cidade grande. Alessandra foi vitima de preconceito, da maldade e crueldade dos homens, da máquina impiedosa e exigente da sociedade na cidade grande, mas mesmo que por vezes tivesse vontade de desistir, nunca se deixou vencer. Demorou, foi sem dúvida muito difícil, quase insuportável e, em muitos momentos, ela pensou em fazer as malas e retornar para o sertão. Contudo, ela continuou lutando e, em momento algum deixou de acreditar em sí mesma. Com muito esforço e sacrifícios que só Deus e ela sabiam, conseguiu estudar, formou-se em Enfermagem e começou a exercer a profissão num grande Hospital da cidade maravilhosa. Porém, Alessandra não contava com um imprevisto que mudou radicalmente sua vida. A pequena flor que veio do sertão, agora uma mulher adulta, inteligente e belíssima, apaixonou-se por Diego, um homem separado, médico cirurgião e Diretor do Hospital. Tudo parecia estar se encaminhando para um desfecho feliz e, quando ela pensava que finalmente teria a felicidade completa com a qual sempre sonhou, algo terrível aconteceu e seu mundo literalmente desabou. Diante de mais uma grande provação, talvez a maior de toda a sua vida, ela não sabia mais o que fazer. Fugir dos problemas ou ficar e lutar?