Amar e perder (O Livro da Reflexão 1)
Existem 14 citações disponíveis para Amar e perder (O Livro da Reflexão 1)Sobre
Talvez você seja redirecionado para outro site
“vivemos como se não fôssemos morrer, e morremos como se jamais tivéssemos vivido”
“A morte não significa nada para nós, justamente porque, quando estamos vivos, é a morte que não está presente; ao contrário, quando a morte está presente, nós é que não estamos. A morte, portanto, não é nada, nem para os vivos, nem para os mortos, já que para aqueles ela não existe, ao passo que estes não estão mais aqui. E, no entanto, a maioria das pessoas ora foge da morte como se fosse o maior dos males, ora a deseja como descanso dos males da vida”
Não há como se amar com garantias, seguros de perdas. O risco de se amar é o risco de se viver, verdadeiramente: eis a essência do existir.
É isto, é apenas isto, o grande sentido, a misteriosa e escancarada essência da vida: é, sim, melhor, muito melhor, ter amado tanto, e cada vez mais, e ter sofrido tanto por saudade deste amor, e cada vez mais, do que nunca haver sequer amado, do que se despedir desta vida sem saudades, sem grandes tristezas e sem momentos de felicidade realmente dignos de nota. O que conta é o amor: não importa se o tempo passou, o amor ainda estará lá, aguardando ser redescoberto na luz da eternidade.
“o ser biológico é sujeito à variação do tempo, o poeta não”.
Wolf – Sim, se considerarmos que Deus significa, simplesmente, “amor”, então quem está apaixonado está com Deus no coração. Nesse caso, Deus não é um ser. Essa é uma concepção que me agrada. Quando alguém diz “fica com Deus’ ou “vai com Deus”, está dizendo “fica com amor” ou “vai com amor”. Realmente, é disso que a humanidade precisa. Para tal vale ler o Tao Te Ching de Lao Tsé.
“Estranho de se pensar, nenhum dia é como o dia que se foi e nenhuma noite como a noite que virá! Porque, então, temer a morte, que é noite e nada mais? Porque se preocupar, se o dia que virá trará uma nova face e um novo espírito?” (John Galsworthy) “Viver na memória dos que nos amam, é viver para sempre” (Carl Sagan)
E é assim que eu funciono: noturno, em silêncio.
“De todas as coisas que nos oferecem a sabedoria para a felicidade de toda a vida, a maior é a aquisição da amizade… Alimentar-se sem a companhia de um amigo é o mesmo que viver como um leão ou um lobo.”
O amor é livre, não segue liturgias nem manuais de boa conduta, e jamais, jamais pode ser capturado – assim como os raios solares, que podem no máximo aquecer nossa mão, mas não se encerrarem nela.
Eu já procurei tentar encontrar paz, calma e equilíbrio com a natureza durante o dia; mas isso vem naturalmente durante a noite. Muito naturalmente. É espontâneo. Infelizmente, meu estilo de vida não me faz aproveitar tudo isso, mas, a cada dia que passa, caminho mais afundo entre o corredor que me levará até a compreensão. E isso tudo vai ser, em grande parte, durante a noite.
Amor: Pode significar afeição, compaixão, misericórdia, ou ainda, inclinação, atração, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido, etc. Em algum córrego de água fluente, colônias de bactérias lutam pela sobrevivência. Um grupo de colônias flutua pela correnteza, e guarda toda a energia adquirida do ambiente para sua autopreservação. Muitas vezes o grupo flutua junto, muitas vezes algumas bactérias se desprendem e rumam para o fim quase certo… No entanto, um outro grupo gasta parte de sua energia para produzir uma peculiar substância viscosa. A primeira vista, pode parecer um grande desperdício, uma mutação fadada à extinção. Porém, tal substância faz com que as bactérias se agrupem de forma mais eficiente, e suas colônias tendem a permanecer sempre muito próximas a superfície das águas, onde suas chances de sobreviver e prosperar aumentam enormemente. O altruísmo parece ser uma evolução da espécie. Através desse sistema peculiar da natureza, seres de uma mesma espécie, ou até mesmo de espécies diferentes, se auxiliam mutuamente, em situações onde a ajuda mútua faz com que os seres terminem por aumentar sua adaptabilidade ao meio ambiente, e sobrevivam com mais eficiência conjuntamente do que em separado. Talvez o melhor exemplo de um “despertar do altruísmo” em nossos ancestrais hominídeos esteja intimamente ligado ao fato de hoje andarmos eretos. Segundo uma teoria, o bipedalismo e a redução dos dentes caninos foram acompanhados das primeiras convenções sociais entre os caçadores-coletores. As fêmeas passaram a preferir machos menos agressivos, e passaram também a trocar sexo por comida, além de se comprometerem por mais tempo com a “educação” dos filhos. Isso favoreceu nos machos, e consequentemente em toda a espécie, o bipedalismo: assim poderiam se deslocar por distâncias maiores, e carregar oferendas (pequenos pedaços de comida, sejam frutos ou carne de animais abatidos) para trocar por sexo. A redução dos ca
melhor, muito melhor, ter amado tanto, e cada vez mais, e ter sofrido tanto por saudade deste amor, e cada vez mais, do que nunca haver sequer amado, do que se despedir desta vida sem saudades, sem grandes tristezas e sem momentos de felicidade realmente dignos de nota. O que conta é o amor: não importa se o tempo passou, o amor ainda estará lá, aguardando ser redescoberto na luz da eternidade.
Amar e perder, será esta a nossa sina? Será que o sofrimento, a ferida aberta da saudade persistente, valem os breves períodos da mais pura das felicidades?