Craque recordista da NFL, a liga de futebol americano, o ídolo O.J. Simpson estava acima do bem e do mal. Seria pouco compará-lo ao goleiro Bruno, condenado pelo desaparecimento da mãe de seu filho. Simpson era o equivalente a Pelé, Messi ou Neymar em seu país. Tente agora imaginar a comoção que um país inteiro sentiu ao ver um herói do porte de O.J. ser acusado de um crime tão brutal: o assassinato de sua esposa, Nicole Brown, e do amigo dela, Ronald Goldman, a facadas. Em 13 de junho de 1994, tinha início um dos mais infames casos da história criminal dos Estados Unidos. American Crime Story: O Povo Contra O.J. Simpson é o mais completo livro sobre o caso, e foi escrito por Jeffrey Toobin, repórter que cobriu o julgamento para a revista New Yorker. Mesmo partindo do princípio que Simpson era culpado, o livro apresenta informações minuciosas que ajudam a desvendar por que O.J. foi inocentado naquele grande circo que virou seu julgamento. E que julgamento! Os autos totalizaram mais de 50 mil páginas e 1 milhão de linhas escritas. Durante 372 dias, foram ouvidas 133 testemunhas. Tudo isso está registrado em American Crime Story: O Povo Contra O.J. Simpson. Um gigantesco evento da mídia global, acompanhado por mais de 20 milhões de espectadores – recorde superior à chegada do homem à Lua –, aquele foi um dos primeiros casos de tribunal a utilizar a moderna ciência forense como parte das evidências. Se hoje você curte CSI, acredite, tudo começou para valer no caso O.J.
American crime story: O povo contra O. J. Simpson
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