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    Americanah

    Por Chimamanda Ngozi Adichie
    Existem 13 citações disponíveis para Americanah

    Sobre

    Uma história de amor implacável que trata de questões de raça, gênero e identidade.


    Lagos, anos 1990. Enquanto Ifemelu e Obinze vivem o idílio do primeiro amor, a Nigéria enfrenta tempos sombrios sob um governo militar. Em busca de alternativas às universidades nacionais, paralisadas por sucessivas greves, a jovem Ifemelu muda-se para os Estados Unidos. Ao mesmo tempo que se destaca no meio acadêmico, ela se depara pela primeira vez com a questão racial e com as agruras da vida de imigrante, mulher e negra.

    Quinze anos mais tarde, Ifemelu é uma blogueira aclamada nos Estados Unidos, mas o tempo e o sucesso não atenuaram o apego à sua terra natal, tampouco anularam sua ligação com Obinze. Quando ela volta para a Nigéria, terá de encontrar seu lugar num país muito diferente do que deixou e na vida de seu companheiro de adolescência.

    Principal autora nigeriana de sua geração e uma das mais destacadas da cena literária internacional, Chimamanda Ngozi Adichie parte de uma história de amor para debater questões prementes e universais como imigração, preconceito racial e desigualdade de gênero. Bem-humorado, sagaz e implacável, Americanah é, além de seu romance mais arrebatador, um épico contemporâneo.


    ?Em parte história de amor, em parte crítica social, um dos melhores romances que você lerá no ano.? - Los Angeles Times

    ?Magistral? Uma história de amor épica?? - O, The Oprah Magazine


    Vencedor do National Book Critics Circle Award.
    Eleito um dos 10 melhores livros do ano pela NYT Book Review.
    Direitos para cinema comprados por Lupita Nyong?o, vencedora do Oscar de melhor atriz coadjuvante por Doze anos de escravidão.

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    Citações de Americanah

    Não conseguiam entender por que pessoas como ele, criadas com todo o necessário para satisfazer suas necessidades básicas, mas chafurdando na insatisfação, condicionadas desde o nascimento a olhar para outro lugar, eternamente convencidas de que a vida real acontecia nesse outro lugar, agora estavam resolvidas a fazer coisas perigosas, ilegais, para poder ir embora, sem estar passando fome, ter sido estupradas nem estar fugindo de aldeias em chamas. Apenas famintas por escolha e certeza.

    Mas é claro que isso faz sentido, porque somos do Terceiro Mundo, e pessoas do Terceiro Mundo olham para a frente, nós gostamos que as coisas sejam novas, porque o que temos de melhor ainda está por vir, enquanto no Ocidente o melhor já passou, então eles têm de transformar esse passado num fetiche.”

    Ifemelu pousou a cabeça contra a de Obinze e sentiu, pela primeira vez, o que sentiria em muitas outras ocasiões com ele: uma autoafeição. Ele fazia com que ela gostasse de si mesma.

    “Ser uma filha do Terceiro Mundo é ter consciência de diversas instâncias e de como a honestidade e a verdade sempre vão depender do contexto.”

    Não diga que é a mesma coisa que o antissemitismo. Não é. No ódio aos judeus, também há a possibilidade da inveja — eles são tão espertos, esses judeus, eles controlam tudo, esses judeus —, e nós temos de admitir que certo respeito, ainda que de má vontade, acompanha essa inveja. No ódio aos Negros Americanos, não há inveja — eles são tão preguiçosos, esses negros, são tão burros, esses negros.

    Mas raça não é biologia; raça é sociologia. Raça não é genótipo; é fenótipo. A raça importa por causa do racismo. E o racismo é absurdo porque gira em torno da aparência. Não do sangue que corre nas suas veias. Gira em torno do tom da sua pele, do formato do seu nariz, dos cachos do seu cabelo.

    Nuance significa não incomode as pessoas para que todos possam se considerar indivíduos e achar que todos chegaram aonde estão devido ao mérito.”

    negritude, que é ofuscada por toda aquela história de ‘somos todos mestiços’

    Muitos abolicionistas queriam libertar os escravos, mas não queriam negros morando perto da casa deles. Muita gente hoje não se importa em ter uma babá negra ou um motorista de limusine negro. Mas se importa pra cacete em ter um chefe negro.

    “Por que a gente sempre tem de falar em raça, aliás? Não podemos simplesmente ser humanos?”. E o Professor Bonitão respondeu: “É exatamente isso que é o privilégio dos brancos, o fato de você poder dizer isso. A raça não existe realmente para você, pois nunca foi uma barreira. Os negros não têm essa escolha.

    Ia sentir falta da amiga, mas o fato de Ginika estar indo embora ia forçá-las a lavar, torcer e estender a amizade no varal, fresca, para secar, fazendo-a voltar ao que fora antes. Os

    “Existem muitas maneiras diferentes de ser pobre no mundo, mas cada vez mais parece existir apenas uma maneira de ser rico”.

    Como era possível sentir falta de algo que não queria mais? Blaine precisava daquilo que ela não podia dar, e ela precisa daquilo que ele não podia dar. Ifemelu lamentava por isso, pela perda do que poderia ter sido.

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