Meu amigo Luigi, Juan Campesino, sugeriu que eu escrevesse sobre esse tema. Pensei que, sendo as relatividades das relações tão diversas ou as diversidades tão relativas, não daria conta de cumprir o desiderato do relato. De qualquer forma vou tentar sentir o desafio. Digo ?sentir?! Pois se não houver sentimento nessa empreitada, a própria palavra ?amizade? pode perder-se em conjecturas superficiais. Imediatamente veio-me á mente o filme e o livro de JONH BOYNE, ?O Menino do Pijama Listrado? onde Bruno tem nove anos e não sabe nada sobre o Holocausto e a Solução Final contra os judeus.
Também não faz ideia de que seu país está em guerra com boa parte da Europa, e muito menos de que sua família está envolvida no conflito.
Na verdade, Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim e mudar-se para uma região desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem nada para fazer.
Da janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e, para além dela, centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixam com um frio na barriga.
Também não faz ideia de que seu país está em guerra com boa parte da Europa, e muito menos de que sua família está envolvida no conflito.
Na verdade, Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim e mudar-se para uma região desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem nada para fazer.
Da janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e, para além dela, centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixam com um frio na barriga.