The Wall apresenta um tema que provavelmente sempre será uma questão em aberto para a humanidade. Apesar de criado nos anos 70, não poderia ser mais atual: nossa interação com as outras pessoas em um mundo globalizado, onde corporações e/ou máquinas tem tanto ou maior valor que indivíduos, certamente mudou muito rapidamente em um espaço de apenas duas gerações. Como lidamos com esta enxurrada de informações que transforma o cidadão em commodity, ou em números? Como ? e o que acontece quando ? deixamos de ver no outro um ser humano, e passamos a enxergar apenas um interesse próprio, e, no outro, um meio para satisfazer este interesse?
Este livro busca analisar a forma como a obra The Wall (áudio e filme) passou por estas questões, não buscando respostas - que não são o objetivo de qualquer arte - mas sim colocando um tema, uma situação, uma história específica, que pode ser extrapolada para qualquer outro ser humano. É uma obra riquíssima, com detalhes sutis que permitem diversas leituras. Por isso, mesclar a informação passada pelo álbum com o que vemos no filme, e analisar como isso se relaciona com a história real do autor é uma tentativa de obter uma imagem maior da obra, com coisas que estão fora dela, individualmente.
Este livro busca analisar a forma como a obra The Wall (áudio e filme) passou por estas questões, não buscando respostas - que não são o objetivo de qualquer arte - mas sim colocando um tema, uma situação, uma história específica, que pode ser extrapolada para qualquer outro ser humano. É uma obra riquíssima, com detalhes sutis que permitem diversas leituras. Por isso, mesclar a informação passada pelo álbum com o que vemos no filme, e analisar como isso se relaciona com a história real do autor é uma tentativa de obter uma imagem maior da obra, com coisas que estão fora dela, individualmente.
