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    Antologia Poética

    Por Olavo Bilac
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    Quem escreveu In extremis, Hino à tarde e outros poemas desse nível é um grande poeta, teve a alma vibrando de beleza. Esta seleção pretende fazer justiça a Olavo Bilac. Para ele eram tão fáceis a expressão e a palavra, escrita ou falada, que a bem dizer teve o direito de se demorar no âmbito delas, sem aprofundar uma visão da vida, a pregar o dever de ser bom, instruído, trabalhador, patriota e amar. Com isso todos estavam de acordo e adotaram o poeta, jornalista e orador que o sabia dizer tão bem. (...) Realmente, ninguém tem na língua verso mais plástico e musical. Nem Bocage, nem Guerra Junqueiro, nem Vicente de Carvalho. E essa música, nos momentos de êxtase que são vários, já é música das esferas, vai ao cerne da vida. - L±
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    Citações de Antologia Poética

    Por que hei-de, em tudo quanto vejo, vê-la? Por que hei-de eterna assim reproduzida Vê-la na água do mar, na luz da estrela, Na nuvem de ouro e na palmeira erguida?   Fosse possível ser a imagem dela Depois de tantas mágoas esquecida!… Pois acaso será, para esquecê-la, Mister e força que me deixe a vida?   Negra lembrança do passado! lento Martírio, lento e atroz! Por que não há-de Ser dado a toda a mágoa o esquecimento?   Por quê? Quem me encadeia sem piedade No cárcere sem luz deste tormento, Com os pesados grilhões desta saudade?

    Este, que um deus cruel arremessou à vida, Marcando-o com o sinal da sua maldição, – Este desabrochou como a erva má, nascida Apenas para aos pés ser calcada no chão.   De motejo em motejo arrasta a alma ferida… Sem constância no amor, dentro do coração Sente, crespa, crescer a selva retorcida Dos pensamentos maus, filhos da solidão.   Longos dias sem sol! noites de eterno luto! Alma cega, perdida à toa no caminho! Roto casco de nau, desprezado no mar!   E, árvore, acabará sem nunca dar um fruto; E, homem, há-de morrer como viveu: sozinho! Sem ar! sem luz! sem Deus! sem fé! sem pão! sem lar!

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