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    Ao Sul de Lugar Nenhum: histórias da vida Subterrânea

    Por Charles Bukowski
    Existem 8 citações disponíveis para Ao Sul de Lugar Nenhum: histórias da vida Subterrânea

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    Ao sul de lugar nenhum ? histórias da vida subterrânea deixa claro por que Charles Bukowski é um dos escritores norte-americanos mais influentes das últimas décadas, e um dos mais lidos e amados pelos leitores. Sob o signo da solidão, do isolamento, da alienação e da marginalização, o que temos aqui são reflexões sobre personagens que desistiram da sociedade e talvez até de si mesmos. A essas massas silenciosas geralmente rotuladas como 'bêbados', 'vagabundos' e 'perdedores', Bukowski empresta sua voz (áspera de cigarro e destilados) e mostra que, sim, também essas pessoas têm esperanças, anseios e até mesmo sonhos, ainda que esses sonhos não se enquadrem nos padrões normalmente aceitos. Nestes contos, afloram toda a verve e todo o humor cáustico do autor, para o qual não há assunto tabu e nenhuma escatologia da miséria humana é desprovida de interesse.

    Muitas histórias são narradas e protagonizadas por Henry Chinaski, o alter ego do escritor (em torno do qual giram cinco dos seus romances). É o caso, por exemplo, do conto 'Política', em que Chinaski banca o nazista na escola, em plena Segunda Guerra, pois não agüenta mais ouvir discursos patrióticos pró-aliados; e 'Lembra de Pearl Harbor?', em que é recusado pelo exército americano durante a mesma guerra, num dos mais marcantes episódios de marginalização da sua vida.

    O velho Buk estava no seu auge literário quando escreveu essas histórias, nos anos 1960 e no início dos anos 1970. Grande parte delas foi publicada em revistas baratas e jornais underground de Los Angeles (e até mesmo em revistas masculinas). Se normalmente o autor é associado à crueza desprovida de qualquer romantismo com que aborda a frustração sexual, o alcoolismo, o desemprego e tantos assuntos perturbadores, esses 27 contos, assim como os seus melhores romances, mostram de forma inequívoca todo o seu domínio narrativo. Bukowski é, sim, cru, ferino e por vezes escatológico, mas é também econômico, rápido, certeiro; é sábio em suas escolhas e nunca falha em despertar o interesse do leitor. Publicado em 1973, Ao sul de lugar nenhum é aclamado como o melhor livro de histórias curtas do autor. Eis o velho safado em sua melhor forma.
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    Citações de Ao Sul de Lugar Nenhum: histórias da vida Subterrânea

    não importa quão bem a coisa esteja indo no sexo, no amor ou em ambos, chega um dia em que tudo acaba.

    chega o dia em que tudo acaba. Ou há uma separação ou a coisa toda se resolve em uma trégua: duas pessoas vivendo juntas sem sentir nada.

    “Até mesmo os homens mais fortes podem ser pegos em armadilhas, como Deus, na vez em que caminhou sobre a Terra”.

    Dê a um homem quatro paredes por tempo suficiente e é possível que ele consiga se tornar o dono do mundo.

    As coisas só podem representar alguma coisa quando existe algum sentimento entre os participantes.

    vivia-se para sempre dentro de um minuto, sem esperança, sem saída, preso,

    O vice-presidente lentamente se levantou, assumiu todos os trejeitos de um homem prestes a peidar, mas não peidou, caminhou pela sala e se encostou contra a chuva que açoitava a janela grossa e amarela. Chonjacki colocou ambas as nádegas na cadeira, pegou e acendeu um Pall Mall. Sem filtro, Mason se inclinou por cima de sua escrivaninha. – Você é um filho da puta e um ignorante. – Espere um pouco, cara!

    Sabia que as filas estavam me matando. Não podia aceitá-las, mas todo mundo aceitava. Todo mundo era normal. A vida era bela para eles. Podiam ficar na fila sem sentir dor. Podiam ficar na fila para sempre. Eles até mesmo gostavam de ficar na fila. Conversavam e se mostravam os dentes e sorriam e flertavam uns com os outros. Não tinham mais nada para fazer. Não conseguiam pensar em mais nada para fazer. E eu tinha que olhar para suas orelhas e bocas e pescoços e pernas e bundas e narinas, tudo aquilo. Podia

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