Ar de arestas (Escrituras), novo livro de Iacyr Anderson de Freitas, que conta com fotos de Ozias Filho, é uma longa meditação sobre a dor, que não é moralizada nem justificada, e sim descrita na sua crueza de realidade inevitável.
Segundo Paulo Henriques Britto, no posfácio da obra, ?metáfora e símile, em Ar de arestas, não têm o objetivo de edulcorar uma realidade dura, porém são usados justamente no sentido de acentuar o que nela há de anguloso e intratável; apenas atuam como moeda corrente da linguagem poética de todos os tempos, nas mãos hábeis de um poeta brasileiro deste início de século, na perspectiva madura e desencantada de Iacyr Anderson Freitas.?
Em fevereiro de 2012, na Universidade de Lisboa, o ainda inédito Ar de arestas foi traduzido para a linguagem corporal do Laboratório de Movimento e Performance I?Mmoving, coordenado pela coreógrafa Marina Frangioia. Os frutos dessa ousadia impregnaram as lentes do fotógrafo Ozias Filho e se encontram registrados agora neste livro, ao lado do poema que lhes serviu de base, compondo um verdadeiro marco bibliográfico.
Segundo Paulo Henriques Britto, no posfácio da obra, ?metáfora e símile, em Ar de arestas, não têm o objetivo de edulcorar uma realidade dura, porém são usados justamente no sentido de acentuar o que nela há de anguloso e intratável; apenas atuam como moeda corrente da linguagem poética de todos os tempos, nas mãos hábeis de um poeta brasileiro deste início de século, na perspectiva madura e desencantada de Iacyr Anderson Freitas.?
Em fevereiro de 2012, na Universidade de Lisboa, o ainda inédito Ar de arestas foi traduzido para a linguagem corporal do Laboratório de Movimento e Performance I?Mmoving, coordenado pela coreógrafa Marina Frangioia. Os frutos dessa ousadia impregnaram as lentes do fotógrafo Ozias Filho e se encontram registrados agora neste livro, ao lado do poema que lhes serviu de base, compondo um verdadeiro marco bibliográfico.