O leitor, contudo, não sentirá qualquer coisa – mas o que o poema, ou a coisa lida, sugira. O que não significa diz que sejam as mesmas coisas, ou sensações, que o poeta – mesmo porque a memória, o referencial e o entendimento de cada um vai além das palavras: “arrebenta” em “realidades”. Além disso, o poema embute significados – e “imagens” que, lidos, arrebentam.
E tanto o poeta como o leitor são chamados a “difícil conversão”: “Dá à escrita, vida _ à poesia coração”.
(...)
A escrita cuneiforme mais que do nos dizer dos sumérios, nos diz dessa capacidade singular da espécie: a de cria. O mesmo nos dizem os tabletes de barro com inscrições matemáticas. E a decifração da Pedra de Roseta acentua essa singularidade humana: a de criar, e ao criar, vencer o tempo.
O poeta diz da dimensão cósmica à terrena do homem: ”amplifico-me para além da expansão/ Do cosmo, mas arrebento em realidades/ Míseras”.
E tanto o poeta como o leitor são chamados a “difícil conversão”: “Dá à escrita, vida _ à poesia coração”.
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A escrita cuneiforme mais que do nos dizer dos sumérios, nos diz dessa capacidade singular da espécie: a de cria. O mesmo nos dizem os tabletes de barro com inscrições matemáticas. E a decifração da Pedra de Roseta acentua essa singularidade humana: a de criar, e ao criar, vencer o tempo.
O poeta diz da dimensão cósmica à terrena do homem: ”amplifico-me para além da expansão/ Do cosmo, mas arrebento em realidades/ Míseras”.