?Ela pode nos dar prazer, nos fazer companhia nos momentos de tristeza, pode nos entreter e geralmente é usada para nos incentivar ou persuadir de uma forma ou de outra?. È assim que o escritor holandês Joost Smiers define arte na introdução de seu livro Artes sob pressão ? Promovendo a diversidade cultural na era da globalização, disponível nas livrarias europeias desde 2005 e lançado agora no Brasil.
O título é o terceiro volume da coleção Democracia Cultural, uma parceria da Escrituras com o Instituto Pensarte, sob a coordenação geral da Brant Associados. Nele, o autor analisa as influências determinantes que ocorrem nos bastidores das decisões relativas às culturas espalhadas pelo mundo ? principalmente no ramo das artes. O livro também questiona que tipo de vida artística local existe na era da globalização e por que essa é uma questão que precisa ser levantada e discutida na sociedade atual.
Por meio de centenas de exemplos de práticas culturais, retirados de diversos campos artísticos de todas as partes do mundo, o autor nos mostra que a arte é uma área na qual incompatibilidades emocionais, conflitos sociais e questões de poder se afrontam de modo mais intenso do que acontece nas comunicações cotidianas.
A publicação salienta o ciclo de criação, produção, distribuição, promoção, recepção e influência no meio cultural. E faz perguntas cruciais como: quem tem o poder de decidir sobre o que chegará ao público? Em qual quantidade? Com quais conteúdos? Em que tipos de ambientes? Argumentando a ?natural? existência da cultura de massa, Artes sob pressão afirma: ?o que existe são criações artísticas que são produzidas, distribuídas e promovidasem série. Esse fato acaba debilitando a atenção do público para as diversidades culturais, necessárias em qualquer sociedade democrática?.
Para finalizar, a obra apresenta uma visão completamente nova do direito autoral ? que, segundo o autor, se tornou um dos mais importantes produtos comerciais do século XXI. ?Esse fato demonstra como é improvável o sistema atual proteger o interesse da maioria dos artistas. O domínio público esta diminuindo, de toda forma, com a atual privatização dos direitos de criação e intelectuais. Para mudar o rumo das coisas, proponho a abolição completa dos direitos autorais, o que seria mais vantajoso para os artistas, para o domínio público e para os países do terceiro mundo?, diz Smiers.
Artes sob pressão ? Promovendo a diversidade cultural na era da globalização (selo Escrituras) não é um livro sobre formas artísticas individuais ou uma análise comparativa das culturas nas diferentes partes do mundo. É um estudo feito por um cientista político sobre a forma como a cultura está sendo tratada no mundo.
O título é o terceiro volume da coleção Democracia Cultural, uma parceria da Escrituras com o Instituto Pensarte, sob a coordenação geral da Brant Associados. Nele, o autor analisa as influências determinantes que ocorrem nos bastidores das decisões relativas às culturas espalhadas pelo mundo ? principalmente no ramo das artes. O livro também questiona que tipo de vida artística local existe na era da globalização e por que essa é uma questão que precisa ser levantada e discutida na sociedade atual.
Por meio de centenas de exemplos de práticas culturais, retirados de diversos campos artísticos de todas as partes do mundo, o autor nos mostra que a arte é uma área na qual incompatibilidades emocionais, conflitos sociais e questões de poder se afrontam de modo mais intenso do que acontece nas comunicações cotidianas.
A publicação salienta o ciclo de criação, produção, distribuição, promoção, recepção e influência no meio cultural. E faz perguntas cruciais como: quem tem o poder de decidir sobre o que chegará ao público? Em qual quantidade? Com quais conteúdos? Em que tipos de ambientes? Argumentando a ?natural? existência da cultura de massa, Artes sob pressão afirma: ?o que existe são criações artísticas que são produzidas, distribuídas e promovidasem série. Esse fato acaba debilitando a atenção do público para as diversidades culturais, necessárias em qualquer sociedade democrática?.
Para finalizar, a obra apresenta uma visão completamente nova do direito autoral ? que, segundo o autor, se tornou um dos mais importantes produtos comerciais do século XXI. ?Esse fato demonstra como é improvável o sistema atual proteger o interesse da maioria dos artistas. O domínio público esta diminuindo, de toda forma, com a atual privatização dos direitos de criação e intelectuais. Para mudar o rumo das coisas, proponho a abolição completa dos direitos autorais, o que seria mais vantajoso para os artistas, para o domínio público e para os países do terceiro mundo?, diz Smiers.
Artes sob pressão ? Promovendo a diversidade cultural na era da globalização (selo Escrituras) não é um livro sobre formas artísticas individuais ou uma análise comparativa das culturas nas diferentes partes do mundo. É um estudo feito por um cientista político sobre a forma como a cultura está sendo tratada no mundo.