Uma conversa de um leitor, rigoroso e crítico, mas também apaixonado, sobre o eterno aprendizado da leitura. Em As artes da palavra: elementos para uma poética marxista, o filósofo Leandro Konder faz uma reflexão sobre literatura e realismo. Dividido em duas partes, na primeira, Konder parte da sua experiência e erudição para analisar seis gêneros da expressão literária: poesia, romance, teatro, ensaio, crônicas e cartas. Para cada um dedica um capítulo intitulado "Para ler..." em que o autor, com um texto claro como uma boa aula, discute, desperta o interesse e amplia a compreensão sobre as formas do discurso escrito.
Nas suas introduções aos gêneros, Konder trata de questões como por que hoje quase não se lê poesia; o que é um romance; a relação entre o texto teatral e a encenação ao longo da história da dramaturgia até Bertolt Brecht; a dinâmica complexa entre a liberdade artística e a linguagem da ciência nos ensaios; os recursos da crônica, gênero no qual cabe tudo, menos ser chato; e o lugar da carta dentro da literatura.
Na segunda parte do livro, o autor parte para um desenvolvimento original do conceito de realismo na literatura, a partir da análise e comparação de um romancista notadamente realista, Honoré de Balzac, com a busca ao que existe de realismo na obra de Fernando Pessoa, um poeta que inventava inclusive os autores de seus poemas. Fortemente inspirado pelo filósofo húngaro György Lukács, Konder busca uma definição do que é realismo e sua relação com a força das grande obras de arte.
Nas suas introduções aos gêneros, Konder trata de questões como por que hoje quase não se lê poesia; o que é um romance; a relação entre o texto teatral e a encenação ao longo da história da dramaturgia até Bertolt Brecht; a dinâmica complexa entre a liberdade artística e a linguagem da ciência nos ensaios; os recursos da crônica, gênero no qual cabe tudo, menos ser chato; e o lugar da carta dentro da literatura.
Na segunda parte do livro, o autor parte para um desenvolvimento original do conceito de realismo na literatura, a partir da análise e comparação de um romancista notadamente realista, Honoré de Balzac, com a busca ao que existe de realismo na obra de Fernando Pessoa, um poeta que inventava inclusive os autores de seus poemas. Fortemente inspirado pelo filósofo húngaro György Lukács, Konder busca uma definição do que é realismo e sua relação com a força das grande obras de arte.