?É romance extraordinário pelo que existe nele de certo e verdadeiro? ? Mario Vargas Llosa
Considerado pela crítica um ?novo Guerra e Paz?, As Benevolentes tornou-se, na França, um fenômeno de vendas e já é considerado um clássico da literatura contemporânea. Para se ter idéia da repercussão da obra no país, o autor, Jonathan Littell, chegou a ser comparado a Tolstói pelo jornal Le Monde.
Profundo e arrebatador, As benevolentes trata dos horrores da Segunda Guerra Mundial sob a ótica do carrasco. São as memórias de Maximilien Aue, jovem alemão de origens francesas que, como oficial nazista, participa de momentos sombrios da recente história mundial: a execução dos judeus, as batalhas no front de Stalingrado, a organização dos campos de concentração, até a derrocada final da Alemanha.
Mas Aue não tem somente lembranças de guerra. Vivendo anonimamente na França, onde administra uma tecelagem, ele se recorda também de sua deturpada relação com a família. Seu relato compõe um livro impressionante, assombrado tanto por sua fria meticulosidade quanto por seu delírio insano. Através dos olhos de Aue, o leitor é levado a vislumbrar o mal de uma forma jamais imaginada.