Publicada aqui pela primeira vez como edição única, As confrarias abre o ciclo Marta, a árvore e o relógio, que, ao longo de dez peças, compõe ao mesmo tempo o conjunto mais conhecido da obra de Jorge Andrade e um ciclo incomparável na dramaturgia brasileira de todos os tempos. Partindo desta As confrarias, que se passa nas Minas Gerais do século XVIII, já no momento do esgotamento das riquezas do ouro, o conjunto atravessará os séculos XIX e XX, para retornar, na última peça do ciclo, ao século XVII, dos bandeirantes paulistas, incorporando uma ligação visceral de personagens e trajetórias ao longo de mais de quatrocentos anos de história do Brasil.
As confrarias, um texto de grande complexidade temática e formal, que nem por isso deixa de apresentar clareza em relação às suas personagens e ao tom de denúncia presente em suas linhas, gira em torno de uma mulher, Marta, que circula entre as confrarias religiosas de uma cidade mineira em busca de um local para sepultar José, seu filho morto. De rica teatralidade, o texto apresenta os recursos cênicos complexos que possibilitam levar ao palco as transições de luzes, inserção de projeções, cenários minimalistas, uso da boca de cena, entre muitos outros, numa obra que ainda hoje aguarda uma encenação à altura.
Esta edição traz uma introdução ao teatro de Jorge Andrade por Elizabeth R. Azevedo, e uma análise desta peça por Larissa de Oliveira Nunes.
Jorge Andrade (1922-1984) é visto, pela crítica especializada, como um dos mais importantes dramaturgos brasileiros do século XX.
As confrarias, um texto de grande complexidade temática e formal, que nem por isso deixa de apresentar clareza em relação às suas personagens e ao tom de denúncia presente em suas linhas, gira em torno de uma mulher, Marta, que circula entre as confrarias religiosas de uma cidade mineira em busca de um local para sepultar José, seu filho morto. De rica teatralidade, o texto apresenta os recursos cênicos complexos que possibilitam levar ao palco as transições de luzes, inserção de projeções, cenários minimalistas, uso da boca de cena, entre muitos outros, numa obra que ainda hoje aguarda uma encenação à altura.
Esta edição traz uma introdução ao teatro de Jorge Andrade por Elizabeth R. Azevedo, e uma análise desta peça por Larissa de Oliveira Nunes.
Jorge Andrade (1922-1984) é visto, pela crítica especializada, como um dos mais importantes dramaturgos brasileiros do século XX.
