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    As Contribuições das Mulheres para o Buddhismo: (Revista Sati #2)

    Por Rita Gross

    Sobre

    A Revista Sati é uma publicação do Sati Center for Buddhist Studies dos Estados Unidos.

    Este número 2 da Revista Sati aborda o tema da mulher no Budismo através da lente de três temas que se sobrepõem: estudiosos budistas antigos, representações simbólicas de gênero e líderes contemporâneas inspiradoras.

    Histórica e culturalmente, até hoje, as mulheres são geralmente as primeiras a responder às necessidades de suas famílias, comunidades e postos de trabalho. É motivante ver como as mulheres se envolvem em projetos criativos, apesar das demandas diárias que enfrentam. É relevante para este tema refletir sobre o quanto as mulheres realizam e quantas pessoas elas aspiram servir, mesmo não recebendo qualquer reconhecimento por seus esforços.

    Até recentemente, quem perguntasse sobre a história do Budismo logo perceberia como era difícil encontrar informações sobre a vida e as contribuições das mulheres buddhistas. As poucas exceções provavam a regra. Apesar de algumas escolas do Budismo celebrarem deusas do sexo feminino, o ?divino feminino?, e as consortes de professores do sexo masculino, as mulheres comuns têm sido geralmente negligenciadas. O que mais, além das exigências da vida diária, poderia ter ofuscado as contribuições das mulheres para o Budismo?

    Nos últimos 30 anos especialmente, tem havido um aumento lento, mas constante, do interesse em reconhecer e apoiar as lutas e conquistas das mulheres budistas. Na década de 1970, estudiosas como Diana Paul, Nancy Auer Falk, bhikkhuni Dhammananda (Chatsumarn Kabilsingh) e Rita Gross começaram a examinar a história das mulheres no Budismo, estabelecendo as bases de metodologias com as quais estudar aquelas omitidas pela história. Mulheres monásticas, como Ayya Khem?, Karma Lekshe Tsomo e Jetsunma Tenzin Palmo começaram a examinar as desigualdades, impedimentos culturais e as condições de vida, muitas vezes terríveis, de monjas buddhistas - revelações que alimentaram um crescente interesse e apoio.

    As mulheres budistas laicas no Ocidente, nomeadamente Ruth Denison, Sharon Salzburg, Joan Halifax e Christina Feldman, colocaram os seus esforços no ensino e na construção de centros comunitários de prática. Felizmente, essas mulheres têm inspirado muitos outros, homens e mulheres. Uma nova geração de mulheres, cheias de entusiasmo para com o estudo e a prática do Dharma, gozam de oportunidades que irão garantir a continuidade desses avanços importantes.

    Esta é a tradução em língua portuguesa realizada pelo Grupo de Tradução do Centro de Estudos Buddhistas Nalanda / Brasil, com a autorização da equipe da Revista Sati.

    Conteúdo:
    Editorial por Nona Olivia
    Como Apegar-se ao Gênero Subverte a Iluminação por Rita Gross
    A Vida e as Contribuições de C.A.F. Rhys Davids por Dawn Neal
    I.B. Horner ? Algumas Notas Biográficas por Amaro Bhikkhu
    Belos Olhos Vistos com Insight são Desprovidos de Beleza por Bhikkhu Analayo
    A Mãe de Todos os Dhammas: A Apropriação de um Símbolo Feminino no Pensamento e Prática Therav?da por Noa Ronkin
    Buddhismo & Envelhecimento: Uma homenagem ao envelhecimento por Jetsunma Tenzin Palmo

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