As Maluquices do Imperador 1808-1834
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D. Pedro de Alcântara, João Carlos, Leopoldo, Salvador, Bibiano, Francisco, Xavier de Paula, Leocádio, Miguel, Gabriel,
“O caráter dos políticos de que o Imperador se cercara não assegurava a confiança pública.
O nosso primeiro Imperador teve, durante a vida inteira, essa fraqueza imperdoável: gostou sempre de gente canalha.
Os seus três favoritos, os servidores mais do peito, aqueles que D. Pedro mais amou, demonstram-no dolorosamente. Um foi o Plácido; outro, o Chalaça; o terceiro, o João Pinto.
graças ao famoso francês, o Brasil deixou de ser colônia. Ficou reino: dera um passo formidável para a sua independência.
Mas o Saissait, homem que não pregava prego sem estopa, conseguiu logo um decreto, referendado pelo Primeiro-Ministro, conferindo à sua casa comercial a mercê de: fornecedora imperial. E um dia — oh, surpresa! — os tafuis da Rua do Ouvidor pasmaram. É que, na loja do francês, amanheceu uma tabuleta nova, com letras ostentosas, dizendo isto: “Wallenstein & Cia., FORNECEDORES DE S. M. O IMPERADOR”. Quê? O Saissait fornecedor de D. Pedro? E todo o mundo riu…
Cheios de vida se apresentam as figuras do Primeiro Reinado que aparecem no livro As maluquices do imperador: o temperamental D. Pedro I; a louca Maria I, rainha de Portugal, o obeso D. João VI, “insaciável devorador de franguinhos tenros”, a infeliz e humilhada Dona Leopoldina, mãe de D. Pedro II; o esperto Chalaça, amigo íntimo de D. Pedro I; o opulento Marquês de Marialva; o belo e varonil Marquês de Barbacena, a encantadora princesa Amélia de Beauharnais… Ler As maluquices do imperador é conviver com todas estas figuras históricas, participar de um augusto momento da história do Brasil.