"José das Dornas era um lavrador abastado, sadio e de uma tão feliz disposição de génio, que tudo levava a rir; mas desse rir natural, sincero e despreocupado, que lhe fazia bem, e não do rir dos Demócritos de todos os tempos ? rir cético, forçado, desconsolador, que é mil vezes pior do que o chorar.
Em negócio de lavoura, dava, como se costuma dizer, sota e às ao mais pintado. Até o Sr. Morais Soares teria que aprender com ele. Apesar dos seus sessenta anos, desafiava em robustez e atividade qualquer rapaz de vinte. Era-lhe familiar o canto matinal do galo, e o amanhecer já não tinha para ele segredos não revelados. O sol encontrava-o sempre de pé, e em pé o deixava ao esconder-se."
Texto segundo o Novo Acordo Ortográfico.
Em negócio de lavoura, dava, como se costuma dizer, sota e às ao mais pintado. Até o Sr. Morais Soares teria que aprender com ele. Apesar dos seus sessenta anos, desafiava em robustez e atividade qualquer rapaz de vinte. Era-lhe familiar o canto matinal do galo, e o amanhecer já não tinha para ele segredos não revelados. O sol encontrava-o sempre de pé, e em pé o deixava ao esconder-se."
Texto segundo o Novo Acordo Ortográfico.