Entre 22 de fevereiro e abril de 1904, o autor realizou uma série de reportagens intituladas "As Religiões no Rio", que além de seu caráter de "jornalismo investigativo", constituem-se em importantes análises de cunho antropológico e sociológico, cedo reconhecidas como tal, particularmente no tocante as quatro matérias pioneiras sobre os cultos africanos na Pequena África, que antecedem em mais de um quarto de século as publicações de Nina Rodrigues sobre o tema (além de que, a obra de Rodrigues ficou praticamente restrita aos círculos acadêmicos baianos).
Estudiosos apontaram semelhanças entre "As religiões do Rio" e o livro "Les petites réligions de Paris" (1898), do francês Jules Bois . Todavia, a semelhança parece estar muito mais na ideia geral (uma investigação sobre as manifestações religiosas minoritárias numa grande cidade) do que no plano da realização formal.
A série de reportagens despertou tamanha curiosidade que Paulo Barreto a publicou em livro, tendo vendido mais de oito mil exemplares em seis anos. A proeza é ainda mais impressionante levando-se em conta o restrito público leitor da época, num país com elevadas taxas de analfabetismo.
Estudiosos apontaram semelhanças entre "As religiões do Rio" e o livro "Les petites réligions de Paris" (1898), do francês Jules Bois . Todavia, a semelhança parece estar muito mais na ideia geral (uma investigação sobre as manifestações religiosas minoritárias numa grande cidade) do que no plano da realização formal.
A série de reportagens despertou tamanha curiosidade que Paulo Barreto a publicou em livro, tendo vendido mais de oito mil exemplares em seis anos. A proeza é ainda mais impressionante levando-se em conta o restrito público leitor da época, num país com elevadas taxas de analfabetismo.