15º livro do autor de "OS OCEANOS ENTRE NÓS", "PÁSSARO APEDREJADO", "CABRÁLIA", "NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI", "SOB O OLHAR DE NETUNO", "O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE", "MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO", "ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE", "EROTIQUE", "ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE", "NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ", "A CHUVA QUE NOITE NÃO VIU","EROTIQUE 2" e "A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA".
Alguns trechos de poemas:
“Com meus olhos percorro / Esse seu corpo infinito, / Cheio de armadilhas, / Onde me encontro ou morro, / Nesse seu corpo bendito, / A percorrer essas trilhas / Onde me leva o seu olhar... / Algum dia, talvez eu seja seu, / Quando seus olhos perceberem os meus, / Antes que eles virem tristes museus! / E nesse dia, em que o rio chegar ao mar, / Entre cetins e sedas, / Ousarei percorrer as veredas / Onde o meu olhar se perdeu...”
“Quando você sorriu para mim, / Aconteceu nesse instante um milagre: / Minha infame solidão chegou ao fim, / Converteu-se em vinho o meu vinagre, / Eu que estava morto, voltei a me apaixonar, / O universo deixou de ser um lugar triste, / Eu que estava cego, voltei a enxergar / Toda a beleza que no mundo existe… /
Meu olhar apagado voltou a ser ardoroso, / O calor de seu olhar encheu-me de coisas boas, / Como pode um sorriso ser tão poderoso, / A ponto de ressuscitar pessoas?”
“Não me Doyle desse jeito assanhado, / Para que logo depois me Descartes / Após mais um Balzac de nervos, / Deixando-me sem Eyre nem beira… / Entre duas baforadas em teu ciBarros, / Surge Eça bipolaridade que me assusta, / Esperando que venhas com um Machado / Ceifar desse mundo minha pobre Pessoa! / Será que algum dia terás Amado alguém, / Com esse teu coração Azevedo, / Que não guarda resquício dos Anjos, / E não me deixa nenhuma Brecht?”
“Só vim lhe dizer adeus, e depois desaparecerei. / Serei apenas um personagem em suas histórias, / Que amava a rainha, mas não era seu rei, / Uma página em branco em seu caderno de memórias, / Alguém que partiu e você não sabe para onde, / Para ser triste e solitário como um monge, / E que, a partir de hoje, de você se esconde, / Um eco perdido que ressoa bem longe, / Alguém que você mal conheceu, / Porque não quis e nem teve interesse, / Mas que por algum tempo quase foi seu, / Mas foi um fogo que você não deixou que ardesse, / Uma lágrima furtiva que se perdeu na chuva, / A lembrança de um beijo que você nunca deu, / Um floco de neve derretido em sua luva, / Uma folha de um livro que você nunca leu...”
“Mas o tempo passou, inclemente, / E nossas ilusões, converteu em pó, / E aquele amor tão puro e ardente / Desmoronou, como um dominó! / E de ti, só me restou a saudade, / Que às vezes, chega e me arrebenta, / Daquele meu primeiro amor de verdade, / Que meus sonhos sempre frequenta!”
“Nesse jogo de corpos estranho, / Em que nunca deveriam haver / Vencedores nem vencidos, / Eu sempre te deixo vencer...”
“Segurei bem forte a sua mão, tão quente, / E nossos olhos trocaram uma interrogação: / Ficaríamos juntos, depois do último poente, / Ou perderíamos nosso amor para a Escuridão? / Naquele prometido Dia do Juízo Final, / Deus se mostrou afinal aos ateus, / Aos que o renegaram e cederam ao Mal, / Rejeitando a glória de serem filhos Seus… / Depois de todo aquele horror, a Natureza, / Nesse planeta azul, tão lindo e traído, / Ressurgiria novamente, com toda a sua beleza, / Mostrando sua força a quem houvesse sobrevivido! / E, em meio a todos aqueles destroços, / De uma Terra mais uma vez renascida, / Beijei você, que tremia até os ossos, / Sabendo que iria amá-la até o fim desta vida...”
“Leva-me por tuas sendas, / Deixa-me seguir os teus passos, / Até que um dia te rendas, / E te entregues em meus braços… / Ensinarei até que aprendas / A gostares de beijos e amassos, / A cerrares teus olhos com vendas, / Até tua resistência cair em pedaços!”
Alguns trechos de poemas:
“Com meus olhos percorro / Esse seu corpo infinito, / Cheio de armadilhas, / Onde me encontro ou morro, / Nesse seu corpo bendito, / A percorrer essas trilhas / Onde me leva o seu olhar... / Algum dia, talvez eu seja seu, / Quando seus olhos perceberem os meus, / Antes que eles virem tristes museus! / E nesse dia, em que o rio chegar ao mar, / Entre cetins e sedas, / Ousarei percorrer as veredas / Onde o meu olhar se perdeu...”
“Quando você sorriu para mim, / Aconteceu nesse instante um milagre: / Minha infame solidão chegou ao fim, / Converteu-se em vinho o meu vinagre, / Eu que estava morto, voltei a me apaixonar, / O universo deixou de ser um lugar triste, / Eu que estava cego, voltei a enxergar / Toda a beleza que no mundo existe… /
Meu olhar apagado voltou a ser ardoroso, / O calor de seu olhar encheu-me de coisas boas, / Como pode um sorriso ser tão poderoso, / A ponto de ressuscitar pessoas?”
“Não me Doyle desse jeito assanhado, / Para que logo depois me Descartes / Após mais um Balzac de nervos, / Deixando-me sem Eyre nem beira… / Entre duas baforadas em teu ciBarros, / Surge Eça bipolaridade que me assusta, / Esperando que venhas com um Machado / Ceifar desse mundo minha pobre Pessoa! / Será que algum dia terás Amado alguém, / Com esse teu coração Azevedo, / Que não guarda resquício dos Anjos, / E não me deixa nenhuma Brecht?”
“Só vim lhe dizer adeus, e depois desaparecerei. / Serei apenas um personagem em suas histórias, / Que amava a rainha, mas não era seu rei, / Uma página em branco em seu caderno de memórias, / Alguém que partiu e você não sabe para onde, / Para ser triste e solitário como um monge, / E que, a partir de hoje, de você se esconde, / Um eco perdido que ressoa bem longe, / Alguém que você mal conheceu, / Porque não quis e nem teve interesse, / Mas que por algum tempo quase foi seu, / Mas foi um fogo que você não deixou que ardesse, / Uma lágrima furtiva que se perdeu na chuva, / A lembrança de um beijo que você nunca deu, / Um floco de neve derretido em sua luva, / Uma folha de um livro que você nunca leu...”
“Mas o tempo passou, inclemente, / E nossas ilusões, converteu em pó, / E aquele amor tão puro e ardente / Desmoronou, como um dominó! / E de ti, só me restou a saudade, / Que às vezes, chega e me arrebenta, / Daquele meu primeiro amor de verdade, / Que meus sonhos sempre frequenta!”
“Nesse jogo de corpos estranho, / Em que nunca deveriam haver / Vencedores nem vencidos, / Eu sempre te deixo vencer...”
“Segurei bem forte a sua mão, tão quente, / E nossos olhos trocaram uma interrogação: / Ficaríamos juntos, depois do último poente, / Ou perderíamos nosso amor para a Escuridão? / Naquele prometido Dia do Juízo Final, / Deus se mostrou afinal aos ateus, / Aos que o renegaram e cederam ao Mal, / Rejeitando a glória de serem filhos Seus… / Depois de todo aquele horror, a Natureza, / Nesse planeta azul, tão lindo e traído, / Ressurgiria novamente, com toda a sua beleza, / Mostrando sua força a quem houvesse sobrevivido! / E, em meio a todos aqueles destroços, / De uma Terra mais uma vez renascida, / Beijei você, que tremia até os ossos, / Sabendo que iria amá-la até o fim desta vida...”
“Leva-me por tuas sendas, / Deixa-me seguir os teus passos, / Até que um dia te rendas, / E te entregues em meus braços… / Ensinarei até que aprendas / A gostares de beijos e amassos, / A cerrares teus olhos com vendas, / Até tua resistência cair em pedaços!”