Porque o homem, ao contrário de qualquer coisa orgânica ou inorgânica do universo, cresce para além de seu trabalho, galga os degraus de suas próprias ideias, emerge acima de suas próprias realizações.
O homem vive como que aos saltos… nasce uma criança e morre um homem, é como se fosse um salto; ele arranja uma fazendinha e perde a fazendinha, e é outro salto. Para a mulher, tudo corre sem parar, que nem um rio, cheio de redemoinhos e cascatas, mas correndo sem parar. É assim que a mulher encara a vida. A gente não morre, a gente continua… muda, talvez, um pouco, mas continua sempre firme.
É assim que a mulher encara a vida. A gente não morre, a gente continua… muda, talvez, um pouco, mas continua sempre firme.
Como poderemos viver sem tudo isso que representa a nossa vida? Como vamos continuar sendo os mesmos sem o nosso passado?
Os homens estavam silenciosos e imóveis. E as mulheres se acercavam de seus maridos, pesquisando-lhes secretamente o rosto, para ver o quanto os afligia a perda, o quanto estavam vencidos.
Nos olhos dos homens reflete-se o fracasso. Nos olhos dos esfaimados cresce a ira. Na alma do povo, as vinhas da ira diluem-se e espraiam-se com ímpeto, amadurecem com ímpeto para a vindima.
Os homens que sabem enxertar as árvores e fazer fecundas e fortes as sementes não encontram meios para deixar a gente esfaimada comer seus produtos. Homens que criaram novas frutas para o mundo não sabem criar um sistema pelo qual suas frutas possam ser comidas. E o fracasso paira sobre o estado como um grande desgosto.
— Não force a fé até à altura do voo dos pássaros e não rastejará como os vermes —
Toda criança tem uma tartaruga por algum tempo. Mas ninguém fica com ela pra sempre. Um dia, quando menos esperam, a tartaruga vai embora, some.
tenha-se medo da hora em que o homem não mais queira sofrer e morrer por um ideal, pois que esta é a qualidade básica da humanidade, é a que a distingue entre tudo no universo.
