30 mil accionistas. 10 mil milhões de perdas. 2,2 milhões de clientes e milhares de empresas afectados em todo o mundo.O Furacão Espírito Santo deixou um rasto de destruição que o Financial Times estimou em dez mil milhões de euros. Marcou o fim de uma dinastia financeira e de uma marca com 150 anos, e transformou um banqueiro, Ricardo Salgado de todo poderoso a uma espécie de maior vilão do século. Fez vítimas como os 30 mil accionistas, milhões de clientes e investidores em Portugal e em vários pontos do globo, milhares de empresas viram os seus investimentos suspensos. A sua intensidade atingiu o Banco de Portugal, a CMVM, o BCE, o Governo e até o presidente da república. Mas na origem do Furacão BES estão guerras de famílias, engenharia financeira, prejuízos ocultos, um poder que julgava absoluto que se esboroa.Filipe S. Fernandes, jornalista, colabora com o Jornal de Negócios, o Diário Económico e o Correio da Manhã. Já escreveu nos jornais Semanário, Expresso e nas revistas Fortunas e Negócios e Exame.
As Vítimas do Furacão Espírito Santo
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