Com o diagnóstico de Autismo desde a primeira infância, Marco (nome fictício) percorre diversas terapias e escolas, especiais ou não, e já com 17 anos, numa tentativa maior de entrar em contato com os outros, com o mundo exterior, vê seus esforços fracassarem e se desestrutura. Surpreendentemente, com escritos (poesias, frases, pequenas crônicas, redações e cartas) e desenhos, ele consegue finalmente se comunicar emocionalmente com o terapeuta, trazendo um conjunto de pensamentos, desejos, emoções e sentimentos até então submersos em seu mutismo e isolamento. Algumas produções tinham uma qualidade estética indiscutível, indicando compreensão e contato com ele mesmo e com os outros. Isto não acontecia através da linguagem falada e do imobilismo, tanto expressivo como motor. Levar em conta as emoções de Marco, do analista, e a comunicação entre os dois, quando possível, foi fundamental para este processo terapêutico.
Autismo: muito além do diagnóstico
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