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    BELA. BELÍSSIMA.: Sonhos e Obsessões da Literatura Erótica Brasileira (Contos Libertinos Livro 4)

    Por Welington Almeida Pinto

    Sobre

    Conto de Welington Almeida Pinto, produzido numa linguagem para o seu aparelho de mídia virtual com apuro técnico, dicção própria e atenção ao discurso. A narrativa se desenvolve explorando conflitos e mistérios de um casal em crise no casamento. A mola mestra do enredo, baseada no olhar original e erudito do autor sobre temas que marcaram a sociedade desde os primórdios da civilização, gira em torno da tensão vivida por uma professora da Faculdade de Belas Artes e pintora profissional, em fase de rompimento do matrimônio, em busca de novas realizações sexuais. História curta, enxuta, que mescla realidade e ficção com a qual, quem lê, possa se identificar e transformá-la em um fabuloso palco de reflexões. Mexe com a emoção do leitor, principalmente, quando atento às palavras que revelam as intenções veladas dos personagens, envoltas por uma causa secreta. O ensaio mostra a fantástica capacidade do autor em compor retratos psicológico e sondar assustadoras profundidades interiores. Todo bom texto provoca alterações no corpo e na cabeça de quem lê, principalmente, quando agrega dentro das palavras sabores inusitados, que revelam como a sutil compreensão humana ressalta das páginas de ‘Bela. Belíssima. Dá vontade de ler? Então leia. Obs.: Machado de Assis colocou o gênero conto entre as obras primas da literatura brasileira. Trecho. O ensaio começa assim: Cinco da tarde, dezembro de 1968. Sábado escuro, com jeito de chuva. José Renato e o jovem Mathieu sobem a rua da Bahia em conversa animada sobre literatura, atravessam a avenida Afonso Pena e param na porta da Lanchonete Nacional para tomar o habitual cafezinho após a seção na Academia de Letras. - Melhor entrar logo, antes que comece a chover – alerta o Professor. - Parece tempestade – ressalta Mathieu olhando para o céu, cada vez mais carregado. Na saída do bar, o Professor segura o jovem pelo braço. - Já ia me esquecendo. Viajo para Fortaleza no próximo final de semana. - Passear? - Um congresso. Antes, quero um favor seu. Mathieu arredonda os olhos: - Sim. - Preciso que durma na minha casa, enquanto estiver fora. Suzana quase morre de medo de passar a noite sozinha só com o menino – explica José Renato. - Sem problemas. - Uma noite que passo fora, ela adoece. Mal dorme. - Fique tranquilo. Divirta-se o bastante. - Congresso puxa muito, mesmo assim sobra um tempinho para visitar outros lugares, não é? Cinquentão, José Renato era professor de Filosofia numa Universidade de Belo Horizonte. De temperamento retraído, mas simpático e elegante, vivia metido num terno vincado a ferro e lenço no bolsinho do paletó. Mathieu era jovem de cabelo cortado cheio, usava calças jeans e camisa esporte, exibindo um peito farto em pelos dourados. Estudava Direito e trabalhava na redação de um jornal da Capital. No dia da partida, Mathieu acompanha o amigo até o Aeroporto. Em seguida, passa pela república, onde morava com outros estudantes, pega uma muda de roupa e sai apressado para o apartamento de José Renato. Em pouco tempo desce do elevador e aperta a campainha. Logo, escuta passos andando para a porta, que se abre. - Como vai, Mathieu? - Ei, Suzana! Vim o mais rápido que pude. A moça sorri, paciente: - Nem vi o tempo passar, estava lendo. Vamos, entre. Mathieu atravessa o hall de entrada. Imediatamente se acomoda no sofá de tecido beije, que fazia conjunto com mais duas poltronas no meio da sala de estar, com suas paredes cobertas por quadros. A mulher de cabelos loiros, olhos amendoados e expressão doce, fecha a porta e senta-se bem na sua frente. - E então, quais as novidades da rua? - Pode ficar tranquila. O Zé, a essa hora, já deve ter chegado em Fortaleza. - Torço para que ele aproveite bem a viagem. - Fortaleza é uma boa cidade, pode crer. - Por que não foi com ele? - Essa não é minha praia, meu tempo é outro. Viajo de mochila nas costas e muitos sonhos na cabeça. - Aposto que ele partiu sem um pingo de remorso. - Nada disso, encheu os olh
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