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    Buda rebelde: Na rota da liberdade

    Por Dzogchen Ponlop Rinpoche
    Existem 12 citações disponíveis para Buda rebelde: Na rota da liberdade

    Sobre

    Há um buda rebelde em você. É a parte de você que já sabe como se libertar do medo e da infelicidade. Esse rebelde é a voz de sua própria mente desperta. É seu buda rebelde ? a inteligência clara, precisa que resiste ao status quo. Ela te desperta da aceitação passiva da realidade do seu dia a dia e mostra o poder da sua natureza luminosa. É a energia vibrante e inspirada que te move a buscar a verdade. Dzogchen Ponlop guiará você pela revolução que se inicia ao liberar o buda rebelde. Ele explica como, ao treinar sua mente e entender sua verdadeira natureza, você pode se libertar do sofrimento desnecessário. Ele apresenta uma introdução aos ensinamentos essenciais do Buda e argumenta que, se desejamos trazer os ensinamentos à nossa experiência pessoal, devemos ir além das armadilhas culturais do budismo asiático tradicional. ?Todos nós queremos encontrar alguma verdade importante sobre quem somos,? ele diz, ?mas só a encontraremos quando formos guiados por nossa sabedoria ? nosso buda rebelde interior.?

    Alguns trechos:

    "Para oferecer bondade aos outros precisamos, em primeiro lugar, aprender a ser bondosos para com nós mesmos. Só então poderemos focar os outros e estender parte da mesma bondade a eles. Novamente, querer ajudar os outros não significa que temos como objetivo salvá-los, no sentido de colocá-los no ?rumo certo?, de acordo com a nossa visão. Se há como realmente salvarmos alguém, sermos genuínos e bondosos é provavelmente o único modo. Não vamos conseguir salvar ninguém, empurrando as pessoas na direção de um objetivo que temos em mente. Se estivermos motivados dessa forma, nossas ações serão como as de um missionário religioso, não como as ações de um bom amigo. Há muito egocentrismo em querer ser um salvador, além dessa ser uma visão teísta. Podemos pensar: ?Eu só quero salvar José e Maria deles mesmos. Não estou tentando salvar suas almas.? Nesse caso, podemos estar usando um rótulo diferente, mas a nossa atitude e as nossas ações são praticamente as mesmas."

    "Quando a nossa mente fica mais calma por meio da prática de meditação, vivenciamos cada vez mais o que está acontecendo, momento a momento. Começamos a ver que a nossa vida ? nossa vida verdadeira ? é bem mais interessante do que os nossos pensamentos sobre ela."
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    Citações de Buda rebelde: Na rota da liberdade

    Todo o nosso treinamento confia nessas duas práticas: presença e consciência. A consciência é estar no agora. A presença mental significa se lembrar ou não esquecer de vigiar a mente, percebendo quando ela se desvia do presente.

    Qualquer fonte comum de felicidade, quando nos apegarmos muito a ela, pode se tornar uma causa de sofrimento.

    Muitas vezes, quando pensamos que estamos sendo abertos e receptivos a alguma coisa, na verdade, não estamos. Nossa mente já está cheia de conclusões, de julgamentos, de nossa versão particular dos fatos. Estamos mais focados em conseguir um selo de aprovação pelo que pensamos que sabemos do que em aprender algo novo.

    A nossa confusão é criada pela nossa mente e só ela pode transformar a si própria. Assim, a entidade mais poderosa no caminho espiritual budista é a mente.

    A essência é a sabedoria e a compaixão puras, que existem em medidas inconcebíveis dentro das mentes de todos os seres, e o caminho espiritual budista é a jornada realizada para expressar completamente essa verdadeira natureza da mente.

    Em primeiro lugar, o budismo é principalmente um estudo da mente e um sistema para treinar a mente. Possui natureza espiritual e não religiosa. Sua finalidade é o autoconhecimento e não a salvação, a liberdade e não o paraíso. O budismo confia na razão e na análise, na contemplação e na meditação, para transformar o conhecimento de algo no conhecimento que vai além da compreensão.

    A vida é curta, o relógio nunca para e o momento da morte é uma surpresa.

    Vivenciar o estado desperto é conhecer a liberdade no seu sentido mais puro. Esse estado de liberdade não depende de circunstâncias externas. Não flutua com os altos e baixos da vida. É sempre o mesmo, não importa se vivemos perda ou ganho, louvor ou crítica, condições agradáveis ou desagradáveis. No início, temos apenas um breve lampejo desse estado, mas os lampejos podem se tornar cada vez mais familiares e estáveis. Ao fim desse processo, o estado de liberdade torna-se o próprio solo de nossa experiência.

    Podemos sempre praticar a presença mental, independentemente de onde estivermos ou do que estivermos fazendo. Ela é essencial para todos os outros métodos, e para trabalhar com o corpo, com a fala e com a mente. Podemos estar caminhando na rua, sentados em meditação ou lendo um livro, não importa. Essa prática é a nosso maior amiga e aliada no caminho espiritual. É o cartão de visitas do buda rebelde e a grande inimiga da ignorância.

    Não só a nossa mente está ocupada com pensamentos, como também os nossos pensamentos geralmente se dirigem para a frente ou para trás, enquanto revivemos eventos passados ou obsessivamente imaginamos o futuro e nos preparamos para ele. Geralmente, não vivenciamos o momento presente. Enquanto esse processo continua, a nossa mente nunca repousa. É difícil sentir qualquer contentamento ou satisfação, quando se vive em um passado lembrado ou em um futuro que, em sua grande parte, é projeção ou especulação. Se tentarmos atingir o momento que imaginamos, já estamos nos preparando para um outro futuro — um futuro maior e mais brilhante.

    O MITO DO EU Imagine que olhamos para a nossa mão, certo dia, e reparamos que ela está fechada, formando um punho. Está segurando algo tão vital que não conseguimos largar. O punho está tão fechado que a mão chega a doer. A dor na mão viaja até o braço e a tensão se espalha pelo corpo. E isso segue por anos a fio. Às vezes, tentamos tomar uma aspirina, assistir à televisão ou saltar de paraquedas. A vida segue, um dia esquecemos o que era tão importante e, então, a mão se abre: não há nada ali. Imagine a surpresa. O Buda ensinou que a causa raiz de nosso sofrimento — a ignorância — é o que dá surgimento a essa tendência de agarrar. A questão que deveríamos nos colocar é: “A que estou me agarrando?” Deveríamos olhar bem fundo esse processo, para ver se realmente há algo ali. De acordo com Buda, estamos nos agarrando a um mito. É só um pensamento que repete “eu” tantas vezes que cria um eu ilusório, tal como um holograma que tomamos por sólido e real. A cada pensamento, a cada emoção, esse “eu” aparece como o pensador e também como aquele que vivencia, e ainda assim é apenas outra fabricação da mente. É um hábito muito antigo, tão arraigado que esse próprio agarrar se torna também ele próprio parte da nossa identidade. Se não estivéssemos nos agarrando a esse pensamento de eu, poderíamos sentir que algo muito familiar — como um amigo próximo — está faltando e, assim, uma dor crônica repentinamente desapareceria. Como se segurarássemos um objeto imaginário, nosso agarramento ao eu não nos ajuda muito. Ele apenas nos dá dores de cabeça e úlceras, e logo desenvolvemos muitos outros tipos de sofrimento com base nele. Esse “eu” passa a defender a todo custo os próprios interesses, porque imediatamente percebe um “outro”. E, no instante em que temos o pensamento de “eu” e “outro”, o drama de “nós” e “eles” se desenvolve. Tudo acontece em um piscar de olhos: agarramos o lado do “eu” e decidimos se o “outro” est

    Não acredite em nada apenas porque ouviu. Não acredite em nada apenas porque foi dito e repetido por muitos. Não acredite em nada apenas porque está escrito nos livros religiosos. Não acredite em nada apenas embasado na autoridade de professores e anciões. Não acredite em tradições apenas porque elas se mantiveram por muitas gerações. Mas, se após a observação e a análise, restar algo que coadune com a razão e que leve ao benefício próprio e de outros, então acate e viva de acordo com isso.[1]

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